A MINHA MÃE |
Sou filho de uma rosa |
Nasci como ela na Primavera |
Num jardim mais ao lado |
Onde um cravo a quizera. |
Depois de tanto tempo passado |
Sementes de amor jà semea-mos |
Então escolhida a boa terra |
Tantas flores jà nòs contamos. |
|
Muitos são os botõezinhos |
Até espalhados por continentes |
Perfumando outros lares |
Com belezas diferentes. |
Ai se aquela roseira pudera |
Ver as raìzes de seus carinhos |
Que alegram a nossa gente |
Copiando os seus cantares! |
|
Cânticos ao amor verdadeiro |
Cujo éco atravessa fronteiras |
Até se abrigarem no outeiro |
Daquela região do litoral. |
Terna mãe que meu pai escolheu |
Como foi lindo o teu caminho |
Apesar de agora ambos no céu |
Vossa beleza brilha além Portugal. |
|
Minha mãe minha rosa |
Avòzinha dos meus cravos |
Santa do meu lar |
Que acolhe minhas flores. |
|
Minhas flores meus netinhos |
Completam aquele jardim |
Que a minha rosa-mãe |
Começara por bem um dia! |
|
Também jà tenho marias |
Com botõezinhos a crescer |
Assim vivo neste bem |
Muito alegre é o meu viver! |
|
Não escuto sua voz minha mãe |
Mas meu coração sim |
Assim està perto de nòs |
Todos os amores do nosso jardim! |
© 2024 Criado por Regina Maria. Ativado por
Você precisa ser um membro de Ave Luz para adicionar comentários!
Entrar em Ave Luz