JESUS ! Lembra-te que, subindo ao Pai,
Tu não podias deixar-nos órfãos;
Que, te fazendo prisioneiro sobre a terra,
Tu soubeste velar teus raios todo-divinos;
Mas a sombra de teu véu é luminosa e pura,
Pão vivo da fé, celeste alimento.
Ó mistério de amor!
Meu Pão de cada dia:
JESUS, ÉS TU !
JESUS, és tu que apesar das blasfêmias
Dos inimigos do Sacramento de amor,
És tu que desejas mostrar quanto tu me amas,
Pois em meu coração tu fixas tua morada.
Ó Pão do exilado ! santa e divina Hóstia !
Não sou mais eu que vivo; mas eu vivo de tua vida:
Teu cibório dourado,
Entre todos preferido,
JESUS, SOU EU !
JESUS, sou eu teu santuário vivo
Que os maus não podem profanar.
Lembra-te que eu desejo sobre a terra
Te consolar do esquecimento dos pecadores;
Meu único amor, atende minha prece:
Ah ! para te amar, dá-me mil corações !
Mas ainda é pouco, Jesus, beleza suprema,
Dá-me para te amar
Teu próprio SAGRADO CORAÇÃO...
21 outubro 1895.
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