Ave Luz

Alegra-te cheia de graça!

Maio com Nossa Mãe Maria - décimo sexto dia

Devoção do Mês de Maio

Décimo Sexto Dia

Oração Preparatória

Abri, Senhor, os nossos lábios, para que dignamente louvemos o Vosso Santo Nome, na veneração da Santíssima Virgem Maria. Purificai nossos corações de todos os pensamentos perversos, vãos e inúteis. Iluminai o nosso entendimento, inflamai a nossa vontade, para que possamos fazer a nossa oração com verdadeira humildade, firme confiança e fervorosa devoção e mereçamos ser atendidos e bem despachados perante o Augusto Trono da Vossa Divina Majestade. Por Jesus Cristo Nosso Senhor.  
Amém.

Oração de Oferecimento

Virgem Santíssima, gloriosa Mãe de Deus, ó Maria! Eis-nos diante de Vós novamente reunidos para manifestar-Vos a nossa veneração e o nosso amor. Alegramo-nos pela alta dignidade e glória a Vós concedida pelo Deus todo-poderoso. Louvamos e bendizemos ao Senhor, por nos ter dado a Vós por Mãe, por ter adornado do mais perfeito amor o Vosso Puríssimo e Sagrado Coração.  

Consagramos a Vós, Virgem Santíssima, todos os dias deste mês e especialmente o dia de hoje. Hoje e sempre Vos escolhemos por nossa protetora e intercessora junto a Jesus, Vosso Filho. A Vós consagramos nosso coração, nosso corpo e nossa alma. Em Vossas mãos entregamos todas as nossas esperanças e consolações, todas as nossas aflições e tribulações. A Vós recomendamos a nossa vida inteira e em particular os últimos instantes dela. Mostrai ser nossa Mãe! Ao Vosso patrocínio recomendamos a Santa Igreja Católica, especialmente o Papa Bento XVI, todos os bispos, o clero secular e regular, e as benditas almas do purgatório.  

Compraza-se o Vosso carinhoso Coração nos nossos cânticos e piedosas orações. Juntamo-las neste mês às orações de todos os fiéis e aos louvores que os Anjos no Céu oferecem a Vós, sua amabilíssima Rainha. Alcançai-nos a graça, a maior de todas, de sermos fiéis a Vós e a Vosso Filho até a morte, para que possamos louvar e amar convosco no Céu a Jesus, Vosso Filho e a Santíssima Trindade, por todos os séculos dos séculos.   
Amém.

 
 


Décimo sexto dia

Fuga da Sagrada Família para o Egito

1. Considera a partida da Sagrada Família para o Egito. 
Tendo regressado com seu divino Filho para Nazaré, começou Maria a descansar de tantas fadigas. Mas o desacanso era de poucos dias. Uma noite aparece a São José, no sonho, um anjo do Senhor e lhe diz: "Levanta-te, toma o Menino e sua Mãe e foge para o Egito, e fica lá até segundo avido, pois Herodes procura o Menino para matá-lo." A santa Família, toda sobressaltada com este aviso, imediatamente apronta-se para a partida. Imagina quanto sofre a santa Família com esta fuga. A Mãe era tão delicada, o menino Jesus recém-nascido precisava ainda de um cuidado muito cauteloso, e a extrema pobreza obrigava os santo viajantes a pedir esmola para não morrer de fome na longa e penosa viagem. 
Admiremos a pronta e cega obediência dos santos esposos ao receber esta ordem tão estranha. Muitas objeções razoáveis e aparentemente fundadas São José poderia ter feito. Por que ir para um país pagão e tão distante, quando muito bem podia ir para a terra dos Santos Reis? Por que o aviso veio tão tarde e de noite, quando para tal viagem precisava de tempo para preparar-se? Por que Deus, sendo onipotente, não defendeu a vida do Menino de outra maneira? Tudo isto São José poderia alegar para desculpar a desobediência a uma orde tão estranha, mas nem se lembra de fazer objeções. Era vontade de Deus, isto lhe bastava para exevutar a ordem com a maior boa vontade.

2. Considera a estada da Sagrada Família no Egito. 
Chegados depois de uma viagem penosíssima ao Egito, arranjaram um abrigo nas cercanias da cidade de Heliópoplis. Era uma choupana muito pobre que tinha, como a lenda conta, a forma de um cortiço de abelhas. Nesta pobre choupana, no meio de gente estranha, que falava outra língua, ficaram 7 anos. Passavam uma vida humilde e laboriosa naquele desterro e, apesar de seu trabalho incansável, passavam muitas faltas e privações. 
Sofriam, entretanto, tudo com santa resignação, pois sabiam que era vontade de Deus que ficassem naquele país. 
"Fica lá até segundo aviso", tinha dito o anjo, e esta ordem lhes bastava para aturar com a mais perfeita paciência todas as privações que o exílio diariamente lhes impunha. 

3. Considera o regresso da Santa Família para Nazaré. Afinal, Herodes morreu, e eis o anjo apareceu no sonho a José e lhe disse: "Levanta-te, toma o Menino e sua Mãe e volta para a terra de Israel, porque morreram aqueles que procuravam matar o Menino." 
Com que alegria comunicou José este aviso a Maria! Sem demora preparam-se para voltar a sua terra. Fazem outra vez a penosa viagem e com santa alegria, depois de uma ausência de alguns anos, entram na sua antiga morada em Nazaré. 
Era um lugar sagrado para Maria Santíssima. Foi aqui, nesta pobre casa, onde recebera o enviado de Deus, que veio anunciar-lhe que era escolhida a ser a Mãe de Deus. E nesta casa, Jesus, o Filho de Deus e Salvador do mundo, passaria os anos da sua mocidade até a sua vida pública, em íntima convivência com a sua santíssima Mãe e São José. 

Rezemos 3 Ave-Marias para que, depois deste desterro, possamos estar com Jesus, Maria e José na nossa verdadeira pátria do céu.

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