Teme-se o pior: Sudão e Sudão do Sul devem evitar a guerra
Está iminente uma guerra entre o Sudão e o Sudão do Sul, com trágicas consequências humanitárias para ambos, a menos que eles interrompam a acção militar que está em curso.
O Sudão do Sul separou-se do Sudão a 9 de Julho do ano passado, após referendo a favor da independência. Foi o culminar do Acordo de Paz Global de 2005, que pôs fim a duas décadas de guerra, que provocaram mais de dois milhões de vítimas e deixaram milhões de pessoas desalojadas em campos de refugiados. No entanto, até agora, os direitos sobre o petróleo não foram resolvidos e os dois países estão em desacordo sobre a localização da fronteira.
Cerca de dois mil soldados de ambos os países morreram no passado dia 23 de Abril, após os primeiros combates na disputada zona de petróleo e fronteiriça de Heglig.
As operações militares não estarão reduzidas apenas a essa zona, pois há relatos de que o exército do Sudão bombardeou também a cidade de Bentiu, capital do estado sul-sudanês de Unity, a cerca de 200 km da fronteira. Estes ataques acontecem depois das Forças Armadas do Sudão terem alegadamente penetrado 9 km no território sul-sudanês para repelirem um suposto ataque do Exército Popular de Libertação do Sudão (EPLS), que constitui o corpo de segurança do estado do Sul.
Com esta fulminante evolução militar, agrava-se a situação dos civis que vivem na zona fronteiriça e teme-se seriamente o que poderá vir a acontecer aos cerca de meio milhão de cidadãos do Sudão do Sul, maioritariamente cristãos, que vivem no Norte, onde predomina a religião muçulmana.
Segundo Christine du Coudray, especialista da Fundação AIS em assuntos africanos, "a população civil sofre bombardeamentos; morrem pessoas, outras ficam feridas, perdem membros ou ficam com o rosto desfigurado pelo fogo. Quem ouve os gritos destes inocentes?" Muitos milhares de pessoas fogem, a fome alastra, muitas crianças estão ameaçadas. No entanto, o Governo do Sudão do Norte não permite que as ONG’s distribuam alimentos e instalem acampamentos para acolher os refugiados.
A Fundação AIS está presente no Sudão há muitos anos. No ano passado apoiámos o povo do Sudão com ajudas de valor superior a 1.500.000€ A Igreja desempenha um papel muito importante no local: a de ajudar... Contribua»
REZEMOS PELA PAZ NO SUDÃO
Nunca como agora as nossas orações foram tão necessárias para o povo do Sudão.Perante o aumento da violência na região limítrofe entre o Sudão do Norte e do Sul, a Fundação AIS faz um apelo à oração pela paz.
Apelamos à oração todos os crentes, para que a guerra, o sangue e a violência não se sobreponham à paz e à reconciliação no país. Nós temos o dever de responder a este apelo.
http://www.fundacao-ais.pt/noticias/detail/id/2612/
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Que o Espírito Santo de Deus olhe e projeta todos os sudaneses! Amém!
QUE O AMOR A PAZ E UNIÃO VENHA PREVALECER NOS CORAÇÕES DOS HOMENS. QUE DEUS DERRAME VOSSA BENÇÃO SOBRE ESTE POVO!
QUE JESUS MISERICORDIOSO VELE POR NOSSOS IRMÃOS DO SUDÃO
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