Ave Luz2024-03-29T08:08:59ZROSANGELA DA SILVA AUCELIOhttps://aveluz.ning.com/profile/ROSANGELADASILVAAUCELIOhttps://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/3618296058?profile=RESIZE_48X48https://aveluz.ning.com/forum/topic/listForContributor?groupUrl=pequenos-servos-de-maria-rainha&user=0ympdgoivvgg9&feed=yes&xn_auth=noNOSSA BOA MÃEtag:aveluz.ning.com,2014-03-05:3019310:Topic:1394062014-03-05T12:10:57.399ZROSANGELA DA SILVA AUCELIOhttps://aveluz.ning.com/profile/ROSANGELADASILVAAUCELIO
<p><strong><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/2867528572?profile=original" target="_self"><img class="align-center" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/2867528572?profile=RESIZE_1024x1024" width="750"></img></a></strong></p>
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<p style="text-align: center;"><strong>Uma boa Mãe não pensa em si mesma mas tem os olhos voltados para os seus filhos.</strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong>Assim é Nossa Mãe, Ela tem os olhos voltados para todos os seus filhos amados. Ela tem um único desejo: a salvação de todos os Seus filhos!…</strong></p>
<p><strong><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/2867528572?profile=original" target="_self"><img width="750" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/2867528572?profile=RESIZE_1024x1024" width="750" class="align-center"/></a></strong></p>
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<p style="text-align: center;"><strong>Uma boa Mãe não pensa em si mesma mas tem os olhos voltados para os seus filhos.</strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong>Assim é Nossa Mãe, Ela tem os olhos voltados para todos os seus filhos amados. Ela tem um único desejo: a salvação de todos os Seus filhos!</strong></p>
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<p style="text-align: center;"><em><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/2867528885?profile=original" target="_self"><br/></a><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/2867528885?profile=original" target="_self"><img src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/2867528885?profile=original" width="164" height="108"/></a></em></p>
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<p style="text-align: center;"></p> Reflexões aos Pequenos Servos 2tag:aveluz.ning.com,2014-03-01:3019310:Topic:1387442014-03-01T13:42:42.923ZROSANGELA DA SILVA AUCELIOhttps://aveluz.ning.com/profile/ROSANGELADASILVAAUCELIO
<p style="text-align: center;"><span class="font-size-5">"As virtudes divinas devem ser cultivadas e desenvolvidas diariamente. Temos as sementes em nós!"…</span></p>
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<p style="text-align: center;"><span class="font-size-5"><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/2867528358?profile=original" target="_self"><img class="align-full" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/2867528358?profile=RESIZE_1024x1024" width="750"></img></a></span></p>
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<p style="text-align: center;"><span class="font-size-5">"As virtudes divinas devem ser cultivadas e desenvolvidas diariamente. Temos as sementes em nós!"</span></p>
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<p style="text-align: center;"><span class="font-size-5"><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/2867528358?profile=original" target="_self"><img width="750" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/2867528358?profile=RESIZE_1024x1024" width="750" class="align-full"/></a></span></p>
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<div class="title"><h1><a href="http://blog.cancaonova.com/padrevagnerbaia/2011/09/18/as-virtudes-que-devemos-usar-todos-os-dias/" title="As Virtudes que devemos usar todos os dias">As Virtudes que devemos usar todos os dias</a></h1>
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<div class="meta"><a href="http://blog.cancaonova.com/padrevagnerbaia/2011/09/18/as-virtudes-que-devemos-usar-todos-os-dias/"> </a></div>
<div class="entry"><p>Usá-las é uma grande forma de derrotar toda e qualquer força do maligno que possa nos ter contaminados, é destruir as obras de Satanás que por ventura entrou dentro de nos.</p>
<p>São sete a virtudes, quatro humanas ou cardeais que precisam ser trabalhadas em nós, em nossa educação e formação, outras três divinas as <strong>teologais ou divinas</strong>, que necessitam serem assumidas em nossa vida.</p>
<p><em>“Ocupai-vos com tudo que é verdadeiro, nobre, justo, puro, amável, tudo o que há de louvável, honroso, virtuoso ou de qualquer modo mereça louvor” (Fl 4,8).</em></p>
<p>A Virtude é uma disposição habitual e firme para fazer o bem. Permite à pessoa não só praticar os atos bons, mas dar o melhor de si. Com todas as suas forças sensíveis e espirituais, a pessoa virtuosa tende ao bem, procura-o e escolhe-o na prática.</p>
<p><strong>As Virtudes humanas ou Cardeais</strong></p>
<p>São atitudes firmes, disposições estáveis, habituais da inteligência e da vontade que regulam nossos atos ordenando nossas paixões e guiando-nos segundo a razão e a fé. Propiciam, assim, facilidade, domínio e alegria para levar uma vida moralmente boa. Pessoa virtuosa é aquela que livremente pratica o bem.</p>
<p>As virtudes morais são adquiridas humanamente. São os frutos e os germes de atos moralmente bons; dispõem todas as forças do ser humano para entrar em comunhão com o amor divino.</p>
<p>E são elas quatro, são chamadas de cardeais, tem uma função de dobradiça, em latim, se diz cardo, cardinis. Todas as outras se agrupam em torno delas. São a prudência, justiça, a fortaleza e a temperança.</p>
<p><em>“Ama-se a retidão? As virtudes são os seus frutos; ela nos ensina a temperança e a prudência, a justiça e fortaleza(Sab 8,7).</em><span id="more-277"></span></p>
<p>A Prudência – é virtude que dispõe a razão prática a discernir, em qualquer circunstância, nosso verdadeiro bem, escolher os meios adequados para realizá-los.</p>
<p>“ O homem sagaz discerne seus passos(Pr 14,15). “Sede prudente e sóbrios para vos entregardes em orações”(1Pd 4,7).</p>
<p>A prudência é a regra certa da ação”, escreve Sto Tomás , não se confunde com timidez ou medo, nem com duplicidade ou dissimulação, ela nos guia imediatamente ao juízo da consciência. Graça a essa virtude nos aplicamos sem erro os princípios morais e aos casos particulares e superamos as duvidas sobre o bem a praticar e ao mal evitar.</p>
<p>A Justiça é a virtude moral que consiste na vontade constante e firme de dar a Deus ao próximo o que lhes é devido. A justiça para com Deus chama-se “virtude da religião”. Para com os homens, ela dispõe a respeitar os direitos de cada um e a estabelecer nas relações humanas a harmonia que promove a equidade em prol das pessoas e do bem comum.</p>
<p>O homem justo, muitas vezes mencionado nas Escrituras, distingue-se pela correção habitual de seus pensamentos e pela retidão de sua conduta para com o próximo. “Não favorece o pobre, nem prestigie o poderoso. Julga o próximo conforme a justiça(Lv 19,15). “Senhores, daí aos vossos servos o justo e equitativo, sabendo que vós tendes um Senhor no céu(Cl 4,1).</p>
<p>A Fortaleza é virtude moral que dá segurança nas dificuldades, firmeza e constância na procura do bem. Ela firma a resolução de resistir as tentações e superar os obstáculos na vida moral. A virtude da fortaleza nos torna capaz de vencer o medo, inclusive da morte, de suportar a provação e as perseguições. Dispõe a pessoa a aceitar até a renuncia e o sacrifício de sua vida para defender uma causa justa. “Minha força e meu canto é o Senhor(Sl 118,14). “No mundo tereis tribulações, mas tende coragem; eu venci o mundo”(Jo 16,33).</p>
<p>A temperança é a virtude que modera atração pelos prazeres e procura o equilíbrio no uso do bens criados. Assegura o domínio da vontade sobre os instintos e mantém os desejos dentro dos limites da honestidade. A pessoa temperante orienta para o bem seus apetites sensíveis, guarda uma santa discrição e “não se deixa levar a seguir as paixões do coração. A temperança é muito louvada; “não se deixa levar a seguir as peixões do coração, refreia o seus desejos”(Eclo 18,30.) Ela é chamada também de moderação ou sobriedade. Devemos viver com moderação, justiça e piedade neste mundo(Tt 2,12).</p>
<p><span class="font-size-4">As Virtudes Teologais ou Virtude de Deus em Nós</span></p>
<p>As Virtudes humanas se fundam nas virtudes teologais que se adaptam as faculdades do homem para que possam participar da natureza divina. Pois as virtudes teologais se referem diretamente a Deus. Dispõem os cristãos a viver uma relação com a Santíssima trindade e Têm a Deus Uno e Trino por origem, motivo e objeto.</p>
<p>As virtudes teologais fundamentam, animam e caracterizam o agir moral cristão. Informam e vivificam todas as virtudes morais. São infundidas por Deus nas almas dos fieis para torná-los capazes de agir como seus filhos e merecerem a vida eterna. São penhor da presença e da ação do Espírito Santo nas faculdades do ser humano. Soa três virtudes teologais: fé, a esperança e a caridade.</p>
<p>A fé é virtude teologal pela qual cremos em e em tudo o que no disse e revelou, e que a santa igreja no propõe para crer, porque Ele é a própria verdade. Pela fé, “o homem livremente se entrega todo a Deus”. Por isso o fiel procura conhecer e fazer a vontade de Deus. “ O justo vivera pela fé”(Rm 1,17). A fé viva “age pela caridade”(Gl 5,6): a fé sem a esperança e o amor, não nos une plenamente a Cristo e não faz de nos um membro vivo de seu corpo.</p>
<p>O dom da fé permanece aquele naquele que não pecou contra ela. Pois muitos abandonam sua fé no Cristo Salvador, e busca outras filosofias.Mas necessita o discípulo de Cristo, nela viver. Guardar e testemunhá-la, difundi-la. A fé morta a Fe sem obras(Tg 2,26): “Todo que se declarar por mim diante dos homens também eu me declararei para ele diante de meu Pai que esta nos céus. Aquele, porém, me renegar diante dos homens também o renegarei diante do meu Pai que esta nos céus” (Mt 10,32-33).</p>
<p>A Esperança é a virtude teologal pela qual desejamos como nossa felicidade o Reino dos Céus e a Vida eterna, portanto nossa confiança nas promessas de Cristo e apoiando-nos não em nossas forças, mas no socorro das graça do Espírito santo. “Continuemos a afirmar nossa esperança, porque fiel quem fez a promessa”(Hb 10,23). “Este Espírito que ele ricamente derramou sobre nos, por meio de Jesus Cristo, nosso salvador, a fim de que fossemos justificados por sua graça e nos tornássemos herdeiros da esperança da vida eterna”(Tt 3,6-7).</p>
<p>A virtude da esperança responde à aspiração de felicidade colocada por Deus no coração de todo homem; assume as esperanças que inspiram as atividades dos homens; purifica-as, para ordená-las ao Reino dos céus; protege contra o desanimo; dá alento em todo esmorecimento; dilata o coração na expectativa da bem-aventurança eterna. O impulso da esperança preserva do egoísmo e conduz à felicidade da caridade.</p>
<p>A caridade é virtude teologal pela qual amamos a Deus sobre todas as coisas, por si mesmo, e a nosso próximo como a nos mesmos, por amor de Deus.</p>
<p>Jesus fez da caridade um novo mandamento. Amando os seus até o fim(Jo 13,1), manifesta o amor do Pai que Ele recebe. Amando-se uns aos outros, os discípulos imitam o amor de Jesus que eles também recebem. Por isso diz Jesus: “Assim como o Pai me amou, também eu vos amei. Permanecei em meu amor”(Jo 15,9). E ainda:” Este é o meu preceito: Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”(Jon 15,12).</p>
<p>Diz ainda o apóstolo: “Se não tivesse a caridade, nada seria…” E tudo que é privilégio. Serviço e mesmo virtudes…”Se não tivesse a caridade, ainda nada me adiantaria. A caridade é superior a todas as virtudes. É a primeira das virtudes. A maior de todas as virtudes é caridade(1Cor 13,3). O exercício de todas as virtudes é animado pela pratica da caridade, ela dá ao cristão a liberdade espiritual de filhos de Deus.</p>
<p>A caridade tem com fruto a alegria, a paz e a misericórdia; exige a benevolência e a correção fraterna; é a benevolência; suscita a reciprocidade; é desinteressada e liberal; é amizade e comunhão.</p>
</div> Deus ama os pequenostag:aveluz.ning.com,2014-02-28:3019310:Topic:1385772014-02-28T22:27:39.933ZROSANGELA DA SILVA AUCELIOhttps://aveluz.ning.com/profile/ROSANGELADASILVAAUCELIO
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<p></p>
<p>O mundo honra os grandes. Deus ama os pequenos.</p>
<p>São os pequenos que entram no Coração de Cristo.</p>
<p>Os grandes são grandes demais para entrarem no Coração de Cristo.</p>
<p><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/2867528211?profile=original" target="_self"><img width="750" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/2867528211?profile=RESIZE_1024x1024" width="750" class="align-full"/></a></p>
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<p>O mundo honra os grandes. Deus ama os pequenos.</p>
<p>São os pequenos que entram no Coração de Cristo.</p>
<p>Os grandes são grandes demais para entrarem no Coração de Cristo.</p> Em que consiste a infância espiritual de Santa Teresinha do Menino Jesustag:aveluz.ning.com,2014-02-26:3019310:Topic:1380622014-02-26T10:32:04.146ZROSANGELA DA SILVA AUCELIOhttps://aveluz.ning.com/profile/ROSANGELADASILVAAUCELIO
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</p>
<p></p>
<p><span>O conceito de "infância espiritual" existe na Igreja desde o seu começo. Basta ir ao Evangelho e notar que a condição que Jesus estabelece para que seus discípulos entrem no Reino dos céus é que se transformem em criancinhas (cf. Mt 18, 3). Esta verdade foi desenvolvida por muitos teólogos medievais, mas só atingiu seu cume em uma jovem carmelita…</span></p>
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</p>
<p></p>
<p><span>O conceito de "infância espiritual" existe na Igreja desde o seu começo. Basta ir ao Evangelho e notar que a condição que Jesus estabelece para que seus discípulos entrem no Reino dos céus é que se transformem em criancinhas (cf. Mt 18, 3). Esta verdade foi desenvolvida por muitos teólogos medievais, mas só atingiu seu cume em uma jovem carmelita do século XIX, Teresa de Lisieux, também conhecida como Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face.</span><br/><br/><span>A "infância espiritual", este tesouro da espiritualidade católica, é vivenciada por todos aqueles que buscam a Deus e querem ser santos. A despeito das tendências jansenistas da França oitocentista, Santa Teresinha tinha consciência daquilo os padres do Concílio Vaticano II chamariam de "a vocação de todos à santidade na Igreja". Nesta, diz a constituição Lumen Gentium, "todos (...), quer pertençam à Hierarquia quer por ela sejam pastoreados, são chamados à santidade, segundo a palavra do Apóstolo: 'esta é a vontade de Deus, a vossa santificação' (1 Ts 4, 3; cf. Ef 1, 4)".</span></p> A via da infância espiritualtag:aveluz.ning.com,2014-02-24:3019310:Topic:1378472014-02-24T10:46:22.641ZROSANGELA DA SILVA AUCELIOhttps://aveluz.ning.com/profile/ROSANGELADASILVAAUCELIO
<h1 class="title"><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/2867529902?profile=original" target="_self"><img class="align-full" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/2867529902?profile=RESIZE_1024x1024" width="750"></img></a></h1>
<h1 class="title"></h1>
<h1 class="title">A via da infância espiritual</h1>
<div class="node node-type-artigodarevista" id="node_260"><p><span>Nosso Senhor diz aos seus Apóstolos: <i>Se vos não converterdes e vos não tornardes como meninos, não entrareis no reino dos céus…</i></span></p>
</div>
<h1 class="title"><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/2867529902?profile=original" target="_self"><img width="750" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/2867529902?profile=RESIZE_1024x1024" width="750" class="align-full"/></a></h1>
<h1 class="title"></h1>
<h1 class="title">A via da infância espiritual</h1>
<div class="node node-type-artigodarevista" id="node_260"><p><span>Nosso Senhor diz aos seus Apóstolos: <i>Se vos não converterdes e vos não tornardes como meninos, não entrareis no reino dos céus</i><a class="see_footnote" id="footnoteref1_epq099l" title="Mt 18,3;" href="http://permanencia.org.br/drupal/node/260#footnote1_epq099l" name="footnoteref1_epq099l">1</a>. São Paulo acrescenta: <i>o Espírito Santo dá testemunho ao nosso espírito de que somos filhos de Deus</i><a class="see_footnote" id="footnoteref2_xbdo94m" title="Rm 8, 16;" href="http://permanencia.org.br/drupal/node/260#footnote2_xbdo94m" name="footnoteref2_xbdo94m">2</a>, e nos aconselha freqüentemente uma grande docilidade ao Espírito Santo. Esta docilidade se encontra particularmente na via da infância espiritual, recomendada por muitos santos e, ultimamente, por Santa Teresa do Menino Jesus. Esta via, tão fácil e proveitosa para a vida interior, é muito pouco conhecida e seguida.</span></p>
<div><span>Por que pouco seguida? Porque muitos imaginam erroneamente que esta é uma via especial, reservada às almas que se conservaram completamente puras e inocentes; e outros, quando lhes falamos desta via, pensam em uma virtude pueril, uma espécie de infantilidade, que não poderia lhes convir. Estas idéias são falsas. A via da infância espiritual não é nem uma via especial nem uma via de puerilidade. A prova é que foi Nosso Senhor, ele mesmo, quem a recomendou a todos, mesmo àqueles responsáveis pelas almas, como os Apóstolos formados por Ele<a class="see_footnote" id="footnoteref3_etc0lbf" title="Mt 18, 5-4; 19, 14; Mr 9, 32;" href="http://permanencia.org.br/drupal/node/260#footnote3_etc0lbf" name="footnoteref3_etc0lbf">3</a>.</span></div>
<div><span> </span></div>
<div><span>* * *</span></div>
<div><span> </span></div>
<div><span>Para se ter uma visão de conjunto da via da infância espiritual, é preciso de início notar suas semelhanças e, em seguida, suas diferenças com a infância corporal.</span></div>
<div><span> </span></div>
<div><span>As semelhanças são patentes. Quais as qualidades inatas das crianças? Em geral, elas são simples, sem nenhuma duplicidade, são ingênuas, cândidas, não representam, mostram-se tais como são. Ademais, têm consciência de sua deficiência, pois precisam receber tudo de seus pais, o que as dispõe à humildade. São levadas a crer simplesmente em tudo o que dizem as suas mães, a depositar uma confiança absoluta nelas, e a amá-las de todo seu coração, sem cálculo.</span></div>
<div><span> </span></div>
<div><span>Quais as diferenças entre a infância ordinária e a infância espiritual? — A primeira diferença é notada por São Paulo: <i>Não sejais meninos na compreensão, mas sede pequeninos na malícia</i><a class="see_footnote" id="footnoteref4_14713fm" title="1 Cor 14, 20;" href="http://permanencia.org.br/drupal/node/260#footnote4_14713fm" name="footnoteref4_14713fm">4</a>. A infância espiritual se distingue da outra pela maturidade do julgamento e de um julgamento sobrenatural inspirado por Deus.</span></div>
<div><span> </span></div>
<div><span>Uma segunda grande diferença é indicada por São Francisco de Sales<a class="see_footnote" id="footnoteref5_m36qhmq" title="Tratado do Amor de Deus, IX, e. 13,14;" href="http://permanencia.org.br/drupal/node/260#footnote5_m36qhmq" name="footnoteref5_m36qhmq">5</a>: na ordem natural, quanto mais o filho cresce, mais ele tem de se tornar auto-suficiente, pois um dia seu pai e sua mãe lhe faltarão. Ao contrário, na ordem da graça, quanto mais o filho de Deus cresce, mais ele compreende que não poderá jamais se bastar e que dependerá sempre intimamente de Deus. Quanto mais ele cresce, mais ele deve viver da inspiração especial do Espírito Santo, que vem suprir por seus dons a imperfeição de nossas virtudes, de modo que, no fim, o filho de Deus torna-se mais passivo sob a ação divina do que entregue à sua atividade pessoal e no fim entra no seio do Pai, onde encontrará a beatitude por toda a eternidade.</span></div>
<div><span> </span></div>
<div><span>Os moços e as moças, quando chegam à idade adulta, deixam seus pais para viverem suas vidas; mais tarde, o homem de quarenta anos vem com bastante freqüência visitar sua mãe, mas ele não depende dela como antes; é ele agora que a sustenta. Ao contrário, o filho de Deus, ao crescer, se é fiel, torna-se mais e mais dependente de seu Pai, até que nada faça sem ele, sem suas inspirações ou seus conselhos. Então, toda a sua vida é banhada pela oração; é a melhor parte que não lhe será tirada. Santa Teresinha de Lisieux o compreendeu assim<a class="see_footnote" id="footnoteref6_gl35m7i" title="História de uma Alma; Lembranças e Conselhos, pág. 263;" href="http://permanencia.org.br/drupal/node/260#footnote6_gl35m7i" name="footnoteref6_gl35m7i">6</a>. Ela, após ter atravessado a noite do espírito<a class="see_footnote" id="footnoteref7_k1wpjzp" title="Ibid. c.9;" href="http://permanencia.org.br/drupal/node/260#footnote7_k1wpjzp" name="footnoteref7_k1wpjzp">7</a>, chegou desse modo à união transcendental nela.</span></div>
<div><span> </span></div>
<div><span>Tais são as características gerais da infância espiritual: suas semelhanças e suas diferenças com a infância corporal.</span></div>
<div><span> </span></div>
<div><span>* * *</span></div>
<div><span> </span></div>
<div><span>Vejamos agora as principais virtudes que se manifestam nela.</span></div>
<div><span> </span></div>
<div><span>De início, a SIMPLICIDADE, a ausência total de duplicidade. Por que? ... porque o olhar desta alma não procura senão a Deus e vai direito a ele. Assim, verifica-se aquilo que é dito no Evangelho: <i>O teu olho é a lucerna do teu corpo. Se teu olho for simples todo teu corpo será luz. Mas, se o teu olho for mau, todo o teu corpo estará em trevas</i><a class="see_footnote" id="footnoteref8_w1umtrc" title="Mt 6, 22;" href="http://permanencia.org.br/drupal/node/260#footnote8_w1umtrc" name="footnoteref8_w1umtrc">8</a>. Do mesmo modo, se a intenção de tua alma é simples e direta, pura e sem duplicidade, toda a tua vida será iluminada como o rosto de uma criança.</span></div>
<div><span> </span></div>
<div><span>Então, a alma simples, que tudo sempre considera com relação a Deus, acaba por vê-lo nas pessoas e eventos; em tudo o que acontece, ela vê aquilo que é desejado por Deus, ou, ao menos, que é permitido por ele para um bem superior.</span></div>
<div><span> </span></div>
<div><span>HUMILDADE. Ao seguir esta via, a alma torna-se humilde. A criança tem consciência de sua deficiência, ela depende de sua mãe para tudo, e pede constantemente sua ajuda, ou se refugia perto dela à menor ameaça.</span></div>
<div><span> </span></div>
<div><span>Do mesmo modo, o filho de Deus sente que, deixado a si mesmo, ele não é nada; ele se lembra com freqüência das palavras de Jesus: <i>Sem mim, não há nada que possais fazer</i>. E assim, ele tem uma necessidade instintiva de se esquecer de si mesmo, de depender de Nosso Senhor, de se abandonar a Ele. A alma cessa de se estimar de modo vão, de querer ocupar um lugar no espírito dos outros; ela desvia seu olhar de si mesma.</span></div>
<div><span> </span></div>
<div><span>Por causa disso, ela combate muito eficazmente o amor próprio. E, com o sentimento de sua deficiência, ela experimenta a necessidade de se apoiar constantemente em Nosso Senhor e de ser em tudo guiada e dirigida por ele. Ela se lança em seus braços, como a criança nos braços de sua mãe. Por isso, o espírito de oração se desenvolve muito nela.</span></div>
<div><span> </span></div>
<div><span>FÉ. Assim como o filho crê sem hesitar e firmemente em tudo o que sua mãe lhe diz, o filho de Deus, acima de todo raciocínio, de todo exame, baseia-se totalmente na palavra de Nosso Senhor. “Jesus o disse”, seja por si mesmo, seja por sua Igreja, isto é suficiente para que ele não tenha nenhuma dúvida em seu espírito.</span></div>
<div><span> </span></div>
<div><span>Que se segue? Assim como a mãe fica feliz em poder instruir seu filho, tanto mais quanto ele se mostrar atento, Nosso Senhor se compraz em manifestar a profunda simplicidade dos mistérios da fé aos humildes que o escutam. Ele dizia: <i>Eu te dou graças, ó Pai, por ter escondido estas coisas dos prudentes e dos sábios e de as ter revelado aos pequenos</i>. A fé dessa alma torna-se então penetrante, saborosa, contemplativa, radiante, prática, fonte de mil conselhos excelentes. O espírito da fé leva a ver os mistérios revelados, as pessoas, os fatos como Deus os vê; vê-se Deus em tudo.</span></div>
<div><span> </span></div>
<div><span>Mesmo que o Senhor permita a noite escura, a alma a atravessa segurando sua mão, como o filho segura a mão de sua mãe, que a protege.</span></div>
<div><span> </span></div>
<div><span>A CONFIANÇA torna-se, desde então, mais e mais firme, inteira. Por que? ... porque ela repousa no amor de Deus por nós, em suas promessas, nos méritos infinitos de Nosso Senhor.</span></div>
<div><span> </span></div>
<div><span>Como a criança está segura de sua mãe, porque se sabe amada por ela, a alma de que falamos está segura de Deus. Ela não pode duvidar de sua fidelidade em manter suas promessas: <i>pedi e recebereis</i>. Ela não se baseia em seus próprios méritos, em sua sorte pessoal, mas nos méritos infinitos do Salvador, que são para ela; do mesmo modo, os bens do pai são para seus filhos que ainda não possuem bens pessoais.</span></div>
<div><span> </span></div>
<div><span>A fragilidade a desencoraja? De modo algum. O filho não se desencoraja por causa de sua deficiência. Ao contrário, ele sabe que é por causa de sua impotência que sua mãe está sempre pronta para protegê-lo. Do mesmo modo, Nosso Senhor sempre protege os pequenos e os pobres que se fiam nele. O Espírito Santo, que ele nos enviou, é chamado “<i>Pater pauperum</i>”.</span></div>
<div><span> </span></div>
<div><span>Esta alma não confia senão em Deus, em Nosso Senhor e na Virgem, e naqueles que vivem de Deus, como a criança não confia senão em sua mãe e naquelas pessoas a quem sua própria mãe o confia por um momento.</span></div>
<div><span> </span></div>
<div><span>É uma confiança total, mesmo nas horas mais graves. Nós nos lembramos então do que dizia santa Teresinha: “Senhor, vós a tudo vedes, tudo podeis, e vós me amais”.</span></div>
<div><span> </span></div>
<div><span>O único temor desta alma é o de não amar o bastante a Nosso Senhor, de não se abandonar totalmente a Ele.</span></div>
<div><span> </span></div>
<div><span>A CARIDADE é o amor de Deus por ele mesmo, e das almas em Deus, para que elas o glorifiquem no tempo e na eternidade.</span></div>
<div><span> </span></div>
<div><span>A criança pequena ama sua mãe de todo seu coração, mais que os carinhos que recebe dela; ela vive de sua mãe.</span></div>
<div><span> </span></div>
<div><span>Do mesmo modo, o filho de Deus vive de Deus e o ama por si mesmo, por causa das infinitas perfeições que nele transbordam. O que este filho de Deus ama, não é a sua própria perfeição, mas o próprio Deus, sobre o qual ele se apóia.</span></div>
<div><span> </span></div>
<div><span>A este amor ele refere tudo, é um amor delicado, simples, que inspira a piedade filial e uma grande caridade pelo próximo, na medida em que este é amado por Deus e chamado a o glorificar eternamente.</span></div>
<div><span> </span></div>
<div><span>O filho de Deus, porém, é tão prudente como simples: simples com Deus e as almas de Deus, ele está sob a inspiração do dom de conselho e é prudente com aqueles em quem não podemos ter confiança.</span></div>
<div><span> </span></div>
<div><span>Ele é deficiente, mas é do mesmo modo forte, pelo dom de fortaleza que se manifestou nos mártires, e até nas jovens virgens e nos velhos.</span></div>
<div><span> </span></div>
<div><span>Um modelo impressionante de infância espiritual se encontra em uma alma santa, que atingiu, em meio das maiores dificuldades, uma grande intimidade com Nosso Senhor; a Venerável Madre Marie-Thérèse de Soubiran, fundadora da Sociedade de Maria Auxiliadora. Sua vida admirável nos mostra a enorme superioridade da vida sobrenatural plenamente abandonada a Nosso Senhor, acima da atividade natural das pessoas melhor dotadas e mais enérgicas, que se apóiam sobre elas mesmas, que se esquecem de pedir a benção de Deus<a class="see_footnote" id="footnoteref9_myozqkg" title="Maria Teresa de Soubiran (1834-1889) conoscinta dai suoi scritti, lettere e note spirituali, publicate dal P. Monier-Vinard, S. J. Roma, 1938, 2 vol.;" href="http://permanencia.org.br/drupal/node/260#footnote9_myozqkg" name="footnoteref9_myozqkg">9</a>.</span></div>
<div><span> </span></div>
<div><span>Sua vida é um comentário das palavras do Salvador: <i>Eu te dou graças, ó Pai, por ter escondido estas coisas dos prudentes e dos sábios e de as ter revelado aos pequenos</i>.</span></div>
<div><span> </span></div>
<div><span>(Publicado em <i>La vie spirituelle</i> n<sup>o</sup>. 302, dez. 1945. Tradução: PERMANÊNCIA)</span></div>
<div> </div>
<p> </p>
<p> </p>
<p> </p>
<ol class="footnotes">
<li><a class="footnote" id="footnote1_epq099l" href="http://permanencia.org.br/drupal/node/260#footnoteref1_epq099l" name="footnote1_epq099l">1.</a>Mt 18,3;</li>
<li><a class="footnote" id="footnote2_xbdo94m" href="http://permanencia.org.br/drupal/node/260#footnoteref2_xbdo94m" name="footnote2_xbdo94m">2.</a>Rm 8, 16;</li>
<li><a class="footnote" id="footnote3_etc0lbf" href="http://permanencia.org.br/drupal/node/260#footnoteref3_etc0lbf" name="footnote3_etc0lbf">3.</a>Mt 18, 5-4; 19, 14; Mr 9, 32;</li>
<li><a class="footnote" id="footnote4_14713fm" href="http://permanencia.org.br/drupal/node/260#footnoteref4_14713fm" name="footnote4_14713fm">4.</a>1 Cor 14, 20;</li>
<li><a class="footnote" id="footnote5_m36qhmq" href="http://permanencia.org.br/drupal/node/260#footnoteref5_m36qhmq" name="footnote5_m36qhmq">5.</a><i>Tratado do Amor de Deus</i>, IX, e. 13,14;</li>
<li><a class="footnote" id="footnote6_gl35m7i" href="http://permanencia.org.br/drupal/node/260#footnoteref6_gl35m7i" name="footnote6_gl35m7i">6.</a><i>História de uma Alma</i>; Lembranças e Conselhos, pág. 263;</li>
<li><a class="footnote" id="footnote7_k1wpjzp" href="http://permanencia.org.br/drupal/node/260#footnoteref7_k1wpjzp" name="footnote7_k1wpjzp">7.</a><i>Ibid</i>. c.9;</li>
<li><a class="footnote" id="footnote8_w1umtrc" href="http://permanencia.org.br/drupal/node/260#footnoteref8_w1umtrc" name="footnote8_w1umtrc">8.</a>Mt 6, 22;</li>
<li><a class="footnote" id="footnote9_myozqkg" href="http://permanencia.org.br/drupal/node/260#footnoteref9_myozqkg" name="footnote9_myozqkg">9.</a>Maria Teresa de Soubiran (1834-1889) conoscinta dai suoi scritti, lettere e note spirituali, publicate dal P. Monier-Vinard, S. J. Roma, 1938, 2 vol.;</li>
</ol>
<p><a href="http://permanencia.org.br/drupal/node/260">http://permanencia.org.br/drupal/node/260</a></p>
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</div> Deus escolhe os pequeninos - Papa Franciscotag:aveluz.ning.com,2014-02-22:3019310:Topic:1375202014-02-22T13:13:56.019ZROSANGELA DA SILVA AUCELIOhttps://aveluz.ning.com/profile/ROSANGELADASILVAAUCELIO
<div class="col-1 footer"><div class="bar-title footer"><div class="left-content"><p class="italic">21 de Janeiro de 2014</p>
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<div class="col-left-2"><div id="html-content"><p>Deus escolhe sempre «o mais pequenino», chama-os pelo nome e estabelece com eles uma relação pessoal: é por isto que para dialogar com ele é preciso antes de mais ser «pequeninos». Recordou o Papa Francisco na missa celebrada na capela da Casa de Santa Marta na…</p>
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<div class="col-1 footer"><div class="bar-title footer"><div class="left-content"><p class="italic">21 de Janeiro de 2014</p>
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<div class="col-left-2"><div id="html-content"><p>Deus escolhe sempre «o mais pequenino», chama-os pelo nome e estabelece com eles uma relação pessoal: é por isto que para dialogar com ele é preciso antes de mais ser «pequeninos». Recordou o Papa Francisco na missa celebrada na capela da Casa de Santa Marta na terça-feira, 21 de Janeiro, memória litúrgica de Santa Inês virgem e mártir.</p>
<p>Precisamente a leitura do primeiro livro de Samuel (16, 1-13a) que narra a unção de David, sugeriu ao Pontífice a reflexão para a homilia. «A relação do Senhor com o seu povo – disse – é uma relação pessoal, sempre».</p>
<p><img src="http://vaticanresources.s3.amazonaws.com/images%2F44e8893df20de6e69d432d2d84dcbd91_14.jpg" alt=""/></p>
<p>É por esta razão, explicou, que «o Senhor nunca fala ao povo» como se se dirigisse a uma «multidão». Ao contrário «fala sempre pessoalmente», chamando cada pessoa com o próprio nome. Além disso o Senhor «escolhe pessoalmente», acrescentou o Papa sugerindo o exemplo da «narração da criação. O próprio Senhor, que com as suas mãos faz artesanalmente o homem, atribui-lhe um nome: chamas-te Adão. Começa assim aquela relação entre Deus e a pessoa».</p>
<p>O Papa indicou depois outro aspecto fundamental: «Há uma relação entre Deus e nós pequeninos. Deus é grande e nós pequeninos». Assim «também quando Deus deve escolher as pessoas, inclusive o seu povo, escolhe sempre os pequeninos». A ponto que «diz ao seu povo: escolhi-te porque tu és o mais pequenino, aquele que tem menos poder entre os povos».</p>
<p>Prosseguindo a reflexão sobre «este diálogo entre o Senhor e a nossa pequenez, a pequenez de cada um de nós», o Papa fez uma pergunta: «Onde está a fidelidade cristã?». E respondeu: «A fidelidade cristã, a nossa fidelidade consiste simplesmente em conservar a nossa pequenez para poder dialogar com o Senhor». Eis por que «a humildade, a suavidade e a mansidão são tão importantes na vida do cristão: são uma preservação da pequenez». São as bases para levar sempre em frente «o diálogo entre a nossa pequenez e a grandeza do Senhor.</p>
<p>Francisco concluiu a homilia com um pedido:</p>
<p></p>
<p><span class="font-size-5">«Que o Senhor nos conceda, por intercessão de Nossa Senhora – que cantava jubilosa a Deus porque tinha olhado para a sua humildade – a graça de conservar a nossa pequenez diante d'Ele».</span></p>
<p></p>
</div>
</div> Será que Deus quer que eu seja Santo?tag:aveluz.ning.com,2014-02-22:3019310:Topic:1377072014-02-22T00:24:51.529ZROSANGELA DA SILVA AUCELIOhttps://aveluz.ning.com/profile/ROSANGELADASILVAAUCELIO
<p><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/2867528454?profile=original" target="_self"><img class="align-full" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/2867528454?profile=original" width="400"></img></a></p>
<p></p>
<p></p>
<p><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/2867529120?profile=original" target="_self">TEXTO EM PDF LEIA AQUI</a> : …</p>
<p><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/2867528454?profile=original" target="_self"><img src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/2867528454?profile=original" width="400" class="align-full"/></a></p>
<p></p>
<p></p>
<p><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/2867529120?profile=original" target="_self">TEXTO EM PDF LEIA AQUI</a> : <a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/2867529120?profile=original" target="_self">Ser_santo.pdf</a></p>
<p></p>
<p></p> A Pequena Via da Infância espiritualtag:aveluz.ning.com,2014-02-21:3019310:Topic:1373482014-02-21T10:17:10.237ZROSANGELA DA SILVA AUCELIOhttps://aveluz.ning.com/profile/ROSANGELADASILVAAUCELIO
<p><span class="titulo">A Pequena Via da Infância espiritual</span></p>
<p></p>
<p align="right"><em>Maria Eugênio, ocd</em></p>
<p align="justify">O perigo é grande e nem sempre foi evitado, de confundir esta pequenez aparente com certa arte fácil de acomodar as exigências da santidade à fraqueza infantil, e à lei preguiçosa do menor esforço, de reduzir a simplicidade a uma mediocridade sorridente e a uma banalidade piegas. (p. 93)</p>
<p align="justify"><img align="right" alt="" height="173" hspace="5" src="http://www.carmelo.com.br/informaximo/paginas/imagens/Image/teresinha5.jpg" vspace="5" width="200"></img> A confiança e a pobreza…</p>
<p><span class="titulo">A Pequena Via da Infância espiritual</span></p>
<p></p>
<p align="right"><em>Maria Eugênio, ocd</em></p>
<p align="justify">O perigo é grande e nem sempre foi evitado, de confundir esta pequenez aparente com certa arte fácil de acomodar as exigências da santidade à fraqueza infantil, e à lei preguiçosa do menor esforço, de reduzir a simplicidade a uma mediocridade sorridente e a uma banalidade piegas. (p. 93)</p>
<p align="justify"><img hspace="5" alt="" vspace="5" align="right" src="http://www.carmelo.com.br/informaximo/paginas/imagens/Image/teresinha5.jpg" width="200" height="173"/>A confiança e a pobreza (bases da pequena vida) atraem irresistivelmente o amor. Esta lei se confirma em Teresa à medida que se desenvolve a experiência do amor, mais provavelmente com mais força e intensidade do que claridade, pelo menos no começo. <br/>Eis que numa data que é difícil precisar, mas parece que naquele período de luzes que vai da oferenda ao Amor misericordioso (9 de junho de 1895) à provação contra a fé (Páscoa de 1896), brilha em sua alma uma luz que terá uma importância considerável: <br/>"Quero procurar o meio de ir para o céu por uma trilha muito reta, muito curta, uma trilha totalmente nova. Estamos num século de invenções, agora não se precisa mais ter o trabalho de subir os degraus de uma escada, na casa dos ricos ela é substituída vantajosamente por um elevador... "Então procurei nos livros santos a indicação do elevador, objeto de meu desejo, e li estas palavras saídas da boca da Sabedoria Eterna: 'Quem for pequenino venha a mim'...</p>
<p align="justify">Querendo saber, ó meu Deus, o que faríeis ao pequenino que respondesse ao vosso apelo, continuei minhas pesquisas e eis o que encontrei: 'Como uma mãe acaricia seu filho, assim vos consolarei, eu vos carregarei em meu peito evos balançarei em meu colo” <br/>Ah! jamais palavras mais ternas, mais melodiosas tinham alegrado minha alma, o elevador que deve me alçar até ao céu são vossos braços, ó Jesus! Para isso, não preciso crescer; pelo contrário, devo continuar pequena, devo sê-lo cada vez mais”.</p>
<p align="justify">Teresa certamente também medita na cena evangélica na qual Jesus mostra uma criança aos apóstolos e proclama a necessidade de se lhe assemelhar para entrar no reino dos céus: "Quem se fizer pequeno como esta criança será o maior no reino dos céus”. <br/>Estes textos escriturísticos se iluminam de modo extraordinário aos olhos de Santa Teresa do Menino Jesus. A luz que se acende vem confirmar e harmonizar aspirações e convicções, senão confusas pelo menos imperfeitamente explicitadas; num instante polariza esses elementos ainda esparsos e de alguma forma encarna a doutrina teresiana numa forma viva, clara e simples: a da criancinha que se torna o modelo perfeito a imitar e a realizar.</p>
<p align="justify">Claro, esta luz encontra disposições naturais extremamente favoráveis em Santa Teresa do Menino Jesus. Jamais a graça terá vindo tão harmoniosa para aperfeiçoar a natureza! Teresa sempre foi pequenina: na família com a qual viveu sob a tutela afetuosa das irmãs mais velhas, como a última de nove filhos, e no Carmelo onde, precedida por duas irmãs, chegada aos quinze anos e morta aos vinte e quatro, nunca passou de mais velha do Noviciado e não pôde chegar à maioridade canônica que confere o exercício dos direitos da profissão religiosa. Sempre foi a "Teresinha" por situação familiar e social; permanecerá assim sobrenaturalmente e até no céu, <br/>por uma graça que a fez compreender com uma lógica rigorosa e absoluta o modelo apresentado por Jesus a seus mais íntimos discípulos.</p>
<p align="justify">Teresa pode facilmente imitar as atitudes exteriores da criança, até adotar sua linguagem. Não nos deixemos enganar por estas formas exteriores que não são elementos essenciais da infância e que poderiam até favorecer sua deformação. A criança que Santa Teresa toma e apresenta como modelo não é aquele serzinho frágil que, pelos seus encantos atraentes, impõe seus desejos e caprichos, mas aquela que ela própria assim descreve: <br/>Ser criança "é reconhecer seu nada, esperar tudo de Deus, como uma criancinha espera tudo do pai; é não se pertur <br/>bar com nada, não juntar fortuna...”</p>
<p align="justify">"Ser pequeno é também não atribuir a si mesma as virtudes que pratica, julgando-se capaz de alguma coisa, mas reconhecer que Deus coloca esse tesouro na mão de seu filhinho para que se sirva quando precisar; mas ele pertence sempre a Deus..." <br/>Santa Teresa do Menino Jesus, nesta declaração importante, indica a disposição fundamental da infância espiritual. É pela pobreza confiante ciosamente conservada e protegida contra a apropriação de todos os falsos bens, nem que fossem as virtudes, que a infância espiritual vai construir toda a ordem da vida sobrenatural e regular suas manifestações.</p>
<p align="justify">Primeiro, mostra o instinto filial da graça santificante; esta criança que encontrou seu lugar na Santíssima Trindade não mais suporta separar-se de seu Pai: Deus. Se sobrevém uma dificuldade, se uma tarefa mais importante lhe é confiada, por instinto vai "aos braços de Deus, como uma criancinha e (esconde seu) rosto com os cabelos".</p>
<p align="justify">Sua oração consiste em olhar para Deus de mais perto, esforçar-se por conhecê-lo melhor através dos gestos e das palavras dele que os Livros Santos nos mostram. <br/>. <br/>Esta procura filial de Deus, por ser guiada pela graça e não por uma necessidade natural de carinhos, submete-se às leis da ordem natural que regem nossas relações com Deus. Apóia-se nas certezas da fé para perseverar na busca, mas aceita amorosamente o véu de obscuridade que a fé mantém, aqui no mundo, sobre as realidades sobrenaturais que revela. Teresa não quer despertar o Senhor neste silêncio da noite que parece um sono e às vezes a imobilidade da morte. Como só é ávida da verdade, não quer falsas representações do Além, nem mesmo manifestações sobrenaturais que não passam de analogias.</p>
<p align="justify">A simplicidade e a pureza sobrenaturais desta atitude filial e deste olhar obstinadamente fixo em Deus, acima de todas as nuvens e de todas as figuras, faz desta criança uma sublime contemplativa que penetra os mais altos atributos divinos e deles se apossa.</p>
<p align="justify">São João da Cruz frisa que a alma cativa Deus pela pureza de seu olhar e, acrescenta, por um fio de cabelo que é o cabelo do forte amor trançando as virtudes entre si.”</p>
<p align="justify">Santa Teresa do Menino Jesus, que compreendeu o primeiro traço, acentua o segundo em uma carta a Leônia, aplicando-a à atividade do amor em seu caminho da infância: <br/>"Saibamos pois, escreve-lhe, guardá-lo prisioneiro, este Deus que se torna o mendigo de nosso amor. Dizendo-nos que é um fio de cabelo que pode operar esse prodígio, mostra-nos que as menores ações praticadas por amor são as que encantam seu coração... Ah! se fosse preciso fazer grandes coisas, como teríamos de lamentar!... Mas como somos felizes, já que Jesus se deixa prender pelas menos Consciente de sua fraqueza, Teresa não se deixará levar na direção da ascese brilhante que reveste aparências de força ou de heroísmo. A cruzinha de ferro que a fez ficar doente vem lhe dar uma luz definitiva, precisando e autenticando o que sentia interiormente. <br/>Deve, então, por causa de sua pequenez, recusar qualquer esforço? Não, é claro. Tudo o que Deus lhe impõe pelas leis, os acontecimentos, os deveres de estado, é prova e mensagem de seu amor. Sua fraqueza não tem direito de ficar com medo, mesmo que a tarefa ultrapasse as forças humanas, pois Deus sempre dá graça e força para se fazer o que ele pede. Então, com que atenção vigilante ela vai recolher todos os seus divinos desejos, até os menores, com que fidelidade escrupulosa e que cuidado de perfeição até os detalhes ela vai realizar os grandes e os mais humildes deveres da vida cotidiana para assim expressar seu amor continuamente a Deus: <br/>"Não tenho outro meio de te provar meu amor, diz a Jesus, a não ser atirar flores, isto é, não deixar escapar nenhum sacrificiozinho, nenhum olhar, nenhuma palavra, aproveitar todas as menores coisas e fazê-las por amor... Quero sofrer por amor e até mesmo gozar por amor, assim atirarei flores diante de seu trono; não deixarei uma sem despetalar por ti..."'</p>
<p align="justify">Tal é o heroísmo da pequenez, todo impregnado de amor, ao qual Deus nunca deixa de fornecer o alimento cotidiano adaptado às suas forças e necessário a seu desenvolvimento desde as alfinetadinhas do começo da vida religiosa até às dolorosas purificações e às últimas provações que vão assegurar a consumação.</p>
<p align="justify">Dessas provações, Teresa esconde o sofrimento sob um sorriso. Não é o sorriso o adorno do rosto da criança? <br/>"Eu cantarei, escreve... cantarei, mesmo que tiver que colher minhas flores no meio dos espinhos e meu canto será tanto mais melodioso quanto mais compridos e picantes forem os espinhos".</p>
<p align="justify">Esconder os sofrimentos para os outros não sentirem é um ato de caridade delicada. Santa Teresa gosta desta virtude de maneira especial, "pois ama-se a Deus na medida em que se a pratica", e porque ela é a virtude de Deus que é Amor. Há de praticá-la com um zelo especial e recomendá-la nas últimas páginas que escreveria aqui na terra.</p>
<p align="justify">Eis o ensinamento prático de Teresa do Menino Jesus, mensagem de uma criança, de um "pobre pequeno nada e nada mais"," <br/>que nos diz que Deus é Amor, que Deus quer propagar as chamas de seu amor em nossas almas e que podemos ser transformados e consumidos pelo seu amor, fazendo-nos "humildes e pequeninos nos braços de Deus, conscientes de nossa fraqueza e confian <br/>tes ataudácia em sua bondade de Pai".</p>
<p align="right"><br/><em>Fonte: Maria EUGÊNIO.</em></p>
<p align="right"><em>Teu Amor Cresceu Comigo: Teresa de Lisieux: Gênio Espiritual. Paulus, São Paulo 1995, p. 105-110.</em></p>
<p><em> </em></p> Redescobrir o Caminho da Humildadetag:aveluz.ning.com,2014-02-19:3019310:Topic:1370652014-02-19T10:59:57.309ZROSANGELA DA SILVA AUCELIOhttps://aveluz.ning.com/profile/ROSANGELADASILVAAUCELIO
<p></p>
<p><strong><em><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/2867528696?profile=original" target="_self"><img class="align-full" height="412" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/2867528696?profile=RESIZE_1024x1024" width="490"></img></a> “Quem se exaltar será humilhado, e quem se humilhar será exaltado”</em></strong> (Mt. 23,12)</p>
<p><span> </span></p>
<p><span>É na <strong>oração</strong> que o ser humano exprime aquilo que é mais íntimo e mostra como ele se relaciona com os outros e com Deus. O risco do <strong><em>“farisaísmo” </em></strong>é subir o pedestal da “perfeição” e do…</span></p>
<p></p>
<p><strong><em><a href="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/2867528696?profile=original" target="_self"><img width="750" src="http://storage.ning.com/topology/rest/1.0/file/get/2867528696?profile=RESIZE_1024x1024" width="490" class="align-full" height="412"/></a>“Quem se exaltar será humilhado, e quem se humilhar será exaltado”</em></strong> (Mt. 23,12)</p>
<p><span> </span></p>
<p><span>É na <strong>oração</strong> que o ser humano exprime aquilo que é mais íntimo e mostra como ele se relaciona com os outros e com Deus. O risco do <strong><em>“farisaísmo” </em></strong>é subir o pedestal da “perfeição” e do “legalismo”, distanciando-se do amor e da misericórdia de Deus; com isso, cai no orgulho religioso, petrificando-se num ritualismo sem vida..., e sem compromisso com a vida. No seu íntimo não há espaço para a conversão.</span></p>
<p><span> </span></p>
<p><span>A consequência é vida dupla: a fachada externa perfeita que esconde um interior frio e insensível, resistente a reconhecer sua realidade pobre e limitada; ele acha que pode impressionar Deus com suas qualidades aparentes e seus sacrifícios e boas obras puramente formais, sem extirpar de seu coração o orgulho e o desprezo pelos outros.</span></p>
<p><span> </span></p>
<p><span>Os <strong><em>“fariseus”</em></strong> são os típicos representantes de uma espiritualidade legalista, distante da realidade humana. Eles não percebem que, observando detalhadamente todas as leis, não estão pensando em Deus, mas, sim, em si mesmos. No fundo, não tem necessidade de Deus. Acreditam que, cumprindo perfeitamente todos os mandamentos por suas próprias forças, tem o direito de exigir de Deus uma recompensa. Estão menos interessados no encontro com Deus do que no cumprimento minucioso das <strong><em>normas, leis</em></strong> e <strong><em>ideais</em></strong> que se impuseram a si mesmos.</span></p>
<p><span> </span></p>
<p><span>De tanto se fixarem sobre as <strong><em>leis,</em></strong> assumem o papel de juiz para julgar o comportamento dos outros.</span></p>
<p><span> </span></p>
<p><span>Ao se identificarem com uma imagem idealizada e distante de si, “os mestres da Lei e os fariseus” se tornam cegos para a sua própria <strong><em>“terra”, </em></strong>ou seja, para a sua condição humana.</span></p>
<p><span> </span></p>
<p><span>O <strong>orgulho </strong>manifesta uma profunda ignorância da natureza humana. De fato, o <strong><em>orgulho</em></strong> e a <strong><em>soberba</em></strong> são pai e mãe de todos os vícios que bloqueiam o coração e travam a vida humana.</span></p>
<p><span> </span></p>
<p><span>Mais ainda, o orgulho isola a pessoa e a afasta da comunidade humana.</span></p>
<p><span>Ao não renunciar à orgulhosa virtude da auto-afirmação e ao não confessar sua falibilidade humana, um muro intransponível a segregará, impedindo-a de sentir-se viva, de sentir-se gente no meio de gente.</span></p>
<p><span> </span></p>
<p><span>Na pregação e na prática de Jesus nos deparamos com uma <strong>espiritualidade</strong> que vem de <strong><em>baixo</em></strong>, que brota do seu encontro com a fragilidade humana. Ele, conscientemente, se compromete com os publicanos e pecadores, com os pobres e doentes... porque sente que eles estão abertos ao <strong>amor</strong>de Deus. Os <strong><em>“justos”</em></strong> (praticantes da lei), pelo contrário, vivem centrados em si mesmos e são aqueles que entram em permanente conflito com Jesus.</span></p>
<p><span> </span></p>
<p><span>Jesus nos revela que basta redescobrir o caminho da <strong><em>humildade</em></strong> (do húmus), bem no fundo de nós mesmos: este é o lugar da oração. Só ali, no mais profundo de nossa condição argilosa, é que a verdadeira oração pode se fazer ouvir.</span></p>
<p><span> </span></p>
<p><span><strong><em>“Descer”</em></strong> à nossa realidade, significa considerar a experiência da impotência e do fracasso como o<strong>lugar</strong> da verdadeira oração e como chance de chegarmos a uma nova relação pessoal com Deus.</span></p>
<p><span>E quanto mais baixo for o ponto de partida, tanto mais alta ela vai subir...</span></p>
<p><span> </span></p>
<p><span>A palavra latina <strong>“humilitas”</strong> está relacionada com <strong>“húmus”,</strong> com terra.</span></p>
<p><span>Ser <strong>“humano”</strong> é reconhecer-se terroso, argiloso; é por essa razão que somos todos irmãos já que somos todos feitos de argila. Somos <strong>“argila”</strong> e devemos cuidá-la, cultivá-la e fornecer-lhe as condições para mantê-la aberta ao Transcendente. A <strong>“humildade”</strong> é a própria essência do ser humano; ela é a própria condição para ser aquilo que se é: para ser <strong>“humano”. </strong>Essa é a verdade de nossa humanidade.</span></p>
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<p><span>A <strong>humildade, </strong>portanto, é o reconciliar-nos com a nossa condição terrena, é ter contato com o <strong><em>chão</em></strong>de nossa existência, com o mundo de nossos sentimentos, necessidades e paixões, com o nosso lado som-brio... para que o salto para Deus possa acontecer.</span></p>
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<p><span>Em outras palavras, a transformação interior só pode acontecer quando tudo quanto está em nós é referido a Deus, ao Deus que nos ama e nos conduz à verdade de nossa existência, ao Deus que nos olha com bondade e compaixão e que vê até o fundo de nossos pensamentos e sentimentos.</span></p>
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<p><span>A <strong>humildade </strong>é o coração mesmo da mensagem bíblica; ela é a transparente verdade que enobrece e engrandece, porque dá a exata medida de nossa fraqueza e limitação. Ela é o segredo da paz interior.</span></p>
<p><span><em>“A humildade é a verdade”</em> (S. Tereza d’Ávila); ser o que se é, nada acrescentar, nada tirar, aceitar seu húmus, sua condição terrosa, suas grandezas e seus limites; maravilhar-se de que esta argila infinitamente frágil seja capaz de inteligência e de amor.</span></p>
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<p><span>A <strong>humildade</strong> é a coragem de aceitar a verdade sobre si mesmo; ela é o lugar onde nós podemos ir ao encontro do Deus verdadeiro.</span></p>
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<p><span>A <strong>humildade</strong> é acolher os próprios limites e aceitar o Infinito que está presente nesses limites.</span></p>
<p><span>A <strong>humildade</strong> é, justamente, aceitar ser argila no qual se manifesta a Luz.</span></p>
<p><span>A <strong>humildade</strong> é reconhecer Deus como Absoluto e a verdade de nosso ser.</span></p>
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<p><span>Portanto, o caminho para Deus passa pela experiência das próprias carências e limitações, pela fragilidade, pelas tendências sombrias, pelos impulsos de poder e posse...</span></p>
<p><span>Tendo a coragem de passar por estas experiências sombrias, o <strong><em>sentimento</em></strong> se transforma, o<strong><em>desejo</em></strong> se expande, e sobre as fragilidades manifesta-se o Deus que sustenta e liberta, o Deus que ama e que ilumina.</span></p>
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<p><span>Ser <strong>humilde</strong> é pura e simplesmente ser <strong><em>pessoa humana, </em></strong>isto é, não pretender tomar-nos por Deus.</span></p>
<p><span>Não tomar-nos por Deus nos torna capazes de recebê-Lo, de viver com Ele e conviver com os outros.</span></p>
<p><span>É no esvaziamento ou na purificação do nosso <strong>“ego”</strong> que vai revelar-se em nós o Espaço que contém todas as coisas. Quando o <strong><em>“pequeno eu”</em></strong> desaparece, pouco a pouco vamos nos abrindo ao Outro que nos fundamente e n’Ele repousamos.</span></p>
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<p><span>Como não tem nenhuma pretensão, o <strong>humilde</strong> conhece a tranquilidade e a paz, não espera mais do outro nenhum sinal de admiração ou de reconhecimento para ser ele mesmo.</span></p>
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<p><span><strong><span>Texto bíblico</span></strong><strong>:</strong><strong> Mt. 23,1-12</strong></span></p>
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<p><span><strong><span>Na oração</span></strong><strong>: </strong>Jesus Cristo acolheu tudo quanto é <strong><em>humano</em></strong> e desta maneira o redimiu.</span></p>
<p><span>Ele <strong><em>“subiu”</em></strong> ao céu porque <strong><em>“desceu”</em></strong> às profundezas da terra.</span></p>
<p><span>E assim também nos mostrou o caminho. Não podemos subir se não estivermos dispostos a descer com Cristo ao nosso <strong><em>“húmus”,</em></strong> às nossas sombras, à condição terrena, ao inconsciente, à nossa fraqueza humana. Nós <strong><em>“subimos”</em></strong> a Deus quando <strong><em>“descemos”</em></strong> à nossa humanidade. Este é o caminho da <strong>liberdade,</strong> este é o caminho do amor e da humildade, da mansidão e da misericórdia.</span></p>
<p><span>O <strong>coração, </strong>a quem não é estranho nada do que é <strong><em>“humano”, </em></strong>alarga-se, enche-se do amor de Deus, que transforma todo o humano. O caminho da <strong>humildade</strong> é o caminho da transformação.</span></p>
<p><span>Ao fazer, junto com Jesus Cristo, o caminho da <strong>“descida”</strong>, o ser humano vai ao encontro de sua realidade e coloca-se diante de Deus para que Ele transforme em <strong>amor</strong> tudo quanto existe nele, para que ele seja totalmente perpassado pelo Espírito de Deus.</span></p>
<p><span><a href="http://www.centroloyola.com.br/site-novo/index.php/espaco-espiritual/137-redescobrir-o-caminho-da-humildade.html">http://www.centroloyola.com.br/site-novo/index.php/espaco-espiritual/137-redescobrir-o-caminho-da-humildade.html</a></span></p> SERVO INÚTILtag:aveluz.ning.com,2014-02-18:3019310:Topic:1372432014-02-18T20:19:17.757ZROSANGELA DA SILVA AUCELIOhttps://aveluz.ning.com/profile/ROSANGELADASILVAAUCELIO
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<p style="text-align: center;"><span class="font-size-5">Assim também vós, depois de terdes feito tudo o que vos foi ordenado, dizei: Somos servos como quaisquer outros; fizemos o que devíamos fazer.</span><span><br></br><br></br>Leia mais em: …</span></p>
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<p style="text-align: center;"><span class="font-size-5">Assim também vós, depois de terdes feito tudo o que vos foi ordenado, dizei: Somos servos como quaisquer outros; fizemos o que devíamos fazer.</span><span><br/><br/>Leia mais em: <a href="http://www.bibliacatolica.com.br/biblia-ave-maria/sao-lucas/17/#ixzz2thpsP4Ex">http://www.bibliacatolica.com.br/biblia-ave-maria/sao-lucas/17/#ixzz2thpsP4Ex</a></span></p>
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<p style="text-align: center;"><span><span>O discípulo do Reino comporta-se, na comunidade, como um servidor. Tudo quanto faz prima pela gratuidade. Não se poupa, em se tratando de ser útil aos irmãos, pelo fato de servir por vocação. E faz tudo quanto está a seu alcance, sem optar pelo serviço que lhe é mais cômodo. Também se recusa a fazer exigências.</span><br/><br/><span>Rompe com o projeto do Reino, o discípulo que se deixa contaminar pelo espírito farisaico e serve aos outros com segundas intenções. Serve para ser visto e louvado, para poder exigir de Deus a salvação, para fazer penitência pelos próprios pecados, para pagar alguma promessa. Todas essas são motivações que desmerecem o serviço realizado.</span><br/><br/><span>A correta compreensão do serviço cristão decorre do tipo de relacionamento do discípulo com Jesus. O servidor cristão sabe que seu Senhor olha para além das aparências; que concede a salvação movido por misericórdia, e que é inútil pretender apresentar-se diante dele com o título de justo. O Mestre recusa-se a estabelecer relações comerciais com seus discípulos, na base do dar e receber. Não impõe a ninguém um serviço para castigá-lo ou levá-lo a penitenciar-se, e sim, como sinal de superação do próprio egoísmo e demonstração da capacidade de fazer-se solidário. </span><br/><br/><span>Quando o discípulo serve, movido por este espírito, tem consciência de estar fazendo o que lhe compete. E não passa de um servo inútil.</span><br/><br/></span></p>
<div><strong>Oração</strong></div>
<p style="text-align: center;"><span><br/><span>Senhor Jesus, ensina-me a servir aos irmãos com gratuidade e generosidade, certo de estar fazendo simplesmente a minha obrigação.</span></span></p>
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<p style="text-align: center;">(texto do <span>Pe. Jaldemir Vitório S. J.)</span></p>