No ano de 1862, as aparições de Maria Auxiliadora na cidade de Spoleto para uma criança de cinco anos marcam um despertar mariano na piedade popular italiana. Nesse mesmo ano, Dom Bosco iniciou a construção, em Turim, de uma grande Basílica, que foi dedicada a Nossa Senhora, Auxílio dos Cristãos. Até então não se percebe em Dom Bosco uma atenção especial por esse título.
A partir dessa data, Dom Bosco, que desde pequeno aprendeu com Mamãe Margarida, sua mãe, a ter grande confiança em Nossa Senhora, ao falar da Mãe de Deus, lhe unirá sempre o título AUXILIADORA DOS CRISTÃOS. Para perpetuar o seu amor e a sua gratidão para com Nossa Senhora e para que ficasse conhecido por todos e para sempre que foi “Ela (Maria) quem tudo fez”, quis Dom Bosco que as Filhas de Maria Auxiliadora, congregação por ele fundada juntamente com Santa Maria Domingas Mazzarello, fossem um monumento vivo dessa sua gratidão.
“Nossa Senhora deseja que a veneremos com o título de AUXILIADORA: vivemos em tempos difíceis e necessitamos que a Santíssima Virgem nos ajude a conservar e defender a fé cristã”, disse Dom Bosco ao clérigo Cagliero.
A devoção a Nossa Senhora Auxiliadora foi crescendo cada vez mais e mais. O Papa Pio IX fundou no Santuário de Turim (Itália) dia 5 de abril de 1870, uma Arquiconfraria, enriquecendo-a de muitas indulgências e de favores espirituais.
No dia 17 de maio de 1903, por decreto do Papa Leão XIII, foi solenemente coroada a imagem de Maria Auxiliadora, que se venera no Santuário de Turim.
Dom Bosco e Nossa Senhora
“São estes os motivos que temos para sermos devotos de Nossa Senhora: Maria é a mais santa entre as criaturas, Maria é a Mãe de Deus, Maria é a nossa mãe”.
“Quem confia em Maria nunca ficará desiludido”.
“Maria quer a realidade e não a aparência”.
“Maria não deixa as coisas a meio”.
“Maria é a nossa guia, a nossa mestra, a nossa mãe. “.”
“Maria Auxiliadora obteve e obterá sempre graças particulares, até extraordinárias e miraculosas, para aqueles que ajudam a dar educação cristã à juventude em perigo, com as obras, com o conselho, com o bom exemplo ou simplesmente com a oração”.
“Maria santíssima sempre foi uma mãe para nós”.
“Uma ajuda forte para vós, uma arma potente contra as armadilhas do demônio, está, caros jovens, na devoção a Maria Santíssima”.
“Maria garante-nos que se formos seus devotos, nos recolherá como seus filhos, nos cobrirá com o seu manto, nos encherá de bênçãos neste mundo para nos obter depois o Paraíso”.
“Maria é mãe de Deus e nossa mãe; mãe poderosa e piedosa que deseja ardentemente encher-nos dos favores do céu”.
“Estamos neste mundo como num mar tempestuoso, como num exílio, num vale de lágrimas. Maria é a estrela do mar, o conforto do nosso exílio, a luz que nos indica o caminho do céu enxugando as nossas lágrimas”.
“Maria Santíssima protege os seus devotos em todas as necessidades mas especialmente na hora da morte”.
” As mães da terra nunca abandonam os seus filhos. O mesmo faz Maria que tanto ama os seus filhos ao longo da vida; com que ternura, com que bondade nao irá ela protegê-los nos últimos instantes, quando a necessidade é maior”.
“Amai, honrai, servi Maria. Procurai fazê-la conhecer, amar e honrar pelos outros. Nenhum filho que tenha honrado esta mãe morrerá e poderá aspirar a uma grande coroa no céu”. “É quase impossível ir ter com Jesus se não se vai por meio de Maria “.
Oração A Nossa Senhora Auxiliadora
composta por São João Bosco
Ó Maria, Virgem poderosa,
Tu, grande e ilustre defensora da Igreja,
Tu, Auxílio maravilhoso dos cristãos,
Tu, terrível como exército ordenado em batalha,
Tu, que, só, destruíste toda heresia em todo o mundo: nas nossas angústias, nas nossas lutas, nas nossas aflições, defende-nos do inimigo; e na hora da morte, acolhe a nossa alma no paraíso.
Amém.
Salve Nossa Senhora Auxiliadora!
APARIÇÃO:
No final de 1861 e até o início de 1862 a Virgem apareceu a Frederick (Righetto) Cionchi (1857-1932) nas ruínas da antiga igreja de São Bartolomeu. O templo era de dimensões modestas, com vestígios de um afresco mariano que remonta a 1520. Ao longo dos anos, a capela foi gradualmente abandonada, por volta de 1815 o telhado da igreja desabou no mesmo ano ficou completamente abandonada. A capela tornou-se um montão de ruínas cobertas de silvas e ervas daninhas, a abside manteve-se praticamente intacta, com a imagem da Madonna ( Nossa Senhora, em italiano) e do Menino Cristo, em torno do qual a hera tinha formado uma moldura verde. Desde 1859, começaram a circular rumores de alegadas aparições de canções melodiosas, vistas ou ouvidas em torno da capela em ruínas. Em 1860, uma mulher piedosa, Santa Bonifazi, morreu pouco depois, muito doente, ela repetia que a Madonna ( Nossa Senhora) queria ser homenageada na pequena igreja, que, portanto, devia de ser restaurada.
Righetto, uma criança de quase 5 anos, filho de camponeses pobres que viviam não muito longe do lugar, um dia vagando ao redor da capela, ouviu-se chamado pelo nome. Ele entrou na capela e viu instintivamente que havia uma senhora muito bonita, vestida de vermelho veio e ela o levou pela mão direita, acariciando ele.
Entre as muitas coisas que disse para ele, o vidente lembra deste aviso do concurso: “. Righetto, seja bom”
A irmã Rosa, presente, não viu nada. A mãe da criança, num primeiro momento não tomou conhecimento. Righetto, no entanto, quase diariamente, foi para “ver a Madonna.” Ele notou que seu vizinho, que conhecia a mãe de suas confidências pequenos. A notícia espalhou-se das visões e foi imediatamente ligado às reivindicações de santo Bonifazi. As opiniões estavam divididas, e os rumores nasceram.
Mas em março de 1862, veio o primeiro de uma longa série de milagres que fizeram dar crédito ao conto do vidente: John Castellani, um homem consumista jovem lutando com a morte, curou logo que ele entrou no templo. A igreja foi reconstruída e inaugurada em 1881. O vidente com 20 anos, entrou como irmão leigo na Congregação dos Padres Somascans, permanecendo lá até sua morte.
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