Que Jesus Misericordioso tenha piedade de nós e do mundo inteiro...
SUDÃO
13-4-2012
Sudão: norte e sul em “guerra aberta”, deixa cristãos encurraladosO acordo de paz assinado entre o Sudão e o Sudão do Sul parece ter expirado definitivamente. Nas últimas horas, a palavra guerra passou a ser dita sem qualquer subterfúgio entre os mais altos dirigentes de ambos os países.
Para todos, os ecos de guerra fazem temer o pior, o regresso à guerra civil que fustigou a região durente mais de duas décadas e que terminou apenas em 2005, com um frágil acordo de paz que seria o prenúncio da divisão do país. O problema é que, além da separação entre o Norte, maioritariamente muçulmano, e o Sul, de expressão predominantemente cristã, ficaram muitos pontos por definir nesta partilha entre duas nações. É o caso da própria linha de fronteira comum e o destino das receitas pela exportação de petróleo. Para já, a cidade de Bentiu, no Sul terá sido bombardeada pela aviação do Sudão, havendo já a registar fortes combates na região.
No meio deste conflito que ameaça degenerar em guerra aberta, teme-se o pior para os milhares de cristãos que vivem no Sudão. Desde segunda-feira, o regime do Sudão, considera os cidadãos do Sudão do Sul que residem no seu território como estrangeiros.
Esta medida afecta de imediato cerca de 500 mil cidadãos do Sudão do Sul, a maioria dos quais cristãos, e que residem no vizinho do Norte desde a década de 80. Segundo diversas organizações cristãs de solidariedade, que trabalham na região, milhares de cristãos estão agora perante um ultimato. Os sinais de guerra entre os dois países vizinhos, fazem aumentar o receio sobre o que poderá vir a acontecer aos milhares de cristãos que vivem no norte.
Departamento de Informação da Fundação AIS / info@fundacao-ais.pt
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IRÃ
11-4-2012
Irão: 12 cristãos arriscam pena de morteNo domingo de Páscoa, 12 cristãos foram levados a tribunal, na cidade de Rasht, sob a acusação de “crimes contra a ordem”. Segundo a agência de notícias BosNewsLife, não lhes foi concedido apoio judiciário, apesar de poderem ainda vir a ter de responder pelo mais grave crime de “apostasia”, por terem alegadamente abandonado o Islão. Esta acusação poderá ter, como consequência, a pena de morte.
O tribunal tem agora cerca de duas semanas para se pronunciar sobre este caso. Segundo Jason DeMars, responsável por um grupo de defesa dos direitos humanos e que está em contacto com os detidos, estes cristãos “pedem a oração” da comunidade enquanto aguardam a sentença do tribunal.Entre os detidos estão o pastor Matthias Haghnejad e mulher, Anahita Khadeimi, o casal Mahmoud Khosh-Hal e Hava Saadetmend, Amir Goldoust, Mina Goldoust, Zhaina Bahremand, Fatemah Modir-Nouri, Mehrdad Habibzade, Milad Radef, Behzad Taalipasand e Amin Pishkar. O Irão é, a par da Coreia do Norte, Afeganistão, Somália e Nigéria, um dos países onde os cristãos são mais duramente perseguidos por causa da sua fé.Departamento de Informação da Fundação AIS |
SÍRIA
Diante da violência na Síria franciscanos se comprometem a ficar
Damasco, 12 Abr. 12 / 02:36 pm (ACI)
O diretor do Centro Ecumênico de Tabbale, em Damasco (Síria), o sacerdote franciscano Romualdo Fernández, afirmou que embora as embaixadas na Síria estejam fechando, "nós os franciscanos vamos ficar para estar perto das pessoas".
"Estamos aqui há oito séculos, não abandonaremos nossas missões, queremos continuar com a obra de amor e serviço ao povo da Síria", assegurou o sacerdote à agência vaticana Fides.
O sacerdote também indicou que a população, entre eles muitos cristãos, está atemorizada pela violência. "Vemos que aumentam as famílias, incluídas as cristãs, que deixam a Síria por temor a um futuro incerto e sombrio", assinalou.
"É necessário fazer um maior esforço para promover o diálogo entre governo e oposição. A comunidade internacional e os meios de comunicação deveriam empurrar mais para o diálogo", exortou o Pe. Fernández.
O sacerdote franciscano confia que fruto do diálogo, de um encontro construtivo entre as partes que estão hoje em conflito, possa encaminhar o país para a democracia e a paz.
"Os cristãos, olhando a situação atual no Iraque, esperamos que o povo sírio não sofra como o que aconteceu com o povo iraquiano, que foi martirizado inclusive depois da guerra. O que temem os cristãos é que se produza um vazio de poder que deixe espaço às máfias, a injustiça e ao extremismo".
O Pe. Fernández assegurou que durante a permanência da ordem religiosa no país, "seguiremos orando e estando perto da população".
Cristãos na Síria denunciam ataque de bandos muçulmanos
Apesar da negação do Conselho Revolucionário de Homs e do Conselho Nacional da Síria sobre a existência de uma perseguição contra os cristãos, comunidades de diversas confissões cristãs denunciam serem alvos de ataques de bandos armados islâmicos.
Segundo informações chegadas à agência Fides, depois dos primeiros meses de combate,bandos islâmicos armados, mercenários e militantes sunitas libanesesse uniram ao exército da oposição "procurando apoderar-se (dele) ou instrumentalizar".
Informou-se também que os cristãos que não querem unir-se "à sublevação popular, são cada vez mais marginalizados e considerados inimigos darevolução”. Além disso, algumas famílias cristãs foram expulsas de Homs porserem consideradas "próximas ao regime".
Do mesmo modo, os bandos islâmicos expulsaram do bairro da Hamidiya emHoms os cristãos que se manifestaram a favor da oposição, inclusivepresentes na coordenação de grupos da oposição local.
Por outro lado, diversas casas, edifícios do distrito cristão de Homse estradas estão cheias de minas e explosivos para impedir um possível avanço do exército sírio.
Na semana passada um representante da comunidade sírio-católica tentou reunir-se com membros do exército de liberação sírio para pedir a proteção do patrimônio histórico e cultural (edifícios históricos e lugares de culto) que há séculos dão testemunho da fé cristã na cidade.
IRAQUE
Morte de Católicos no Iraque
Assim que os terroristas invadiram a missa, mataram o padre e depois tomaram como refém dezenas de pessoas. Quando a força de segurança invadiu o local, eles detonaram bombas, que junto com a confusão da invasão das forças de segurança, provocaram 58 mortes.
A declaração do grupo diz que "Iraqi Christians would be "exterminated" if Muslim women in Egypt were not freed" (os cristãos do Iraque seriam exterminados, se as mulheres muçulmanas não fossem libertadas no Egito.) Mencionando duas mulheres que os terroristas acreditam estarem presas no Egito (país islâmico), por terem se convertido ao Islã.
NIGÉRIA:
Bispo na Nigéria afirma que as forças do mal manipulam a religião para seus fins
Roma, 24 Jan. 12 / 02:45 pm (ACI)
Após o último ataque dos extremistas muçulmanos do grupo Boko Haram na Nigéria que cobrou a vida de mais de 200 pessoas no último fim de semana, o Arcebispo de Jos denunciou que existem "forças do mal que manipulam a religião para seus próprios fins".
Em declarações à agência Fides, o Prelado nigeriano descreveu a situação de caos e terror que criaram os extremistas islâmicos com seus ataques.
"Estou tentando ligar por telefone a Dom John Namanza Niyiring, Bispo de Kano, mas as linhas não funcionam", disse o bispo Dom. Ignatius Ayau Kaigama Arcebispo de Jos, na Nigéria Central, à agência vaticana Fides.
Na tarde de 20 de janeiro, em Kano, a maior cidade do norte da Nigéria, uma série de atentados explosivos coordenados e assaltantes armados atacaram vários alvos, entre os quais estavam algumas estações de polícia.
"Ontem à noite falei com o pároco da igreja de Nossa Senhora dos Apóstolos, pelo telefone celular e disse-me que estava obrigado a esconder-se porque estava sob ataque. Entretanto, a informação que temos não é completa, e estamos em busca de confirmação".
"As linhas telefônicas caíram, não sei se foi um problema técnico ou de outra causa. A situação segue sendo confusa. Veremos como o governo vai reagir a este novo ataque", relatou o Arcebispo
Dom Kaigama confirma que a Jos estão chegando cristãos que fugiam do Estado de Yobe (no Norte), devido aos recentes ataques dos membros do Boko Haram. "Como Jos é uma área onde preponderam os cristãos, esta gente vem aqui para reunir-se com amigos e familiares".
Dom Kaigama sublinha que "temos que olhar além do aspecto religioso desta crise. Cada vez que os cristãos e os muçulmanos são assassinados é preciso assinalar que existem forças do mal que manipulam a religião para seus próprios fins".
"Temos que descobrir quem são estas forças. Há muitos interesses que alimentam a tensão e a violência na Nigéria. É incrível como Boko Haram pode levar a cabo ataques cada vez mais sofisticados e coordenados, não só contra a população civil, mas também contra os agentes do Estado. São ataques que se realizam de maneira muito eficiente e precisa", denúncia.
"Portanto, devemos ver além das aparências: existe uma sofisticada rede que recruta pessoas, as treina- e as arma para levar a cabo este tipo de ataques", conclui o Arcebispo.
Muçulmanos explodem bomba para fora de igreja católica na Nigéria
Roma, 13 Mar. 12 / 03:49 pm (ACI/EWTN Noticias)
Um grupo de doze de pessoas morreram e outras 26 resultaram feridas em um atentado realizado na manhã deste domingo, 11, com um carro bomba contra o templo católico de Saint Finbarr, nos subúrbios de Jos (Nigéria). O ato foi atribuído a extremistas islâmicos no país.
Embora nenhum grupo ainda tenha assumido a autoria do atentado até o momento, suspeita-se da seita Boko Haram, que pretende converter ao islã o país inteiro.
Em entrevista com a agência vaticana Fides, o Arcebispo do Jos, Dom Ignatius Ayau Kaigama expressou: “Suspeitamos que sejam membros da Boko Haram, mas ninguém no momento pode dizer se os criminosos que cometeram o atentado de domingo são pessoas do local ou provenientes de outros lugares”.
Dom Kaigama questionou o propósito de quem ataca as Igrejas: "Pergunto-me qual é o objetivo que essa gente pretende atingir, atacando igrejas. Lembro-me que há duas semanas apenas, sempre em Jos, foi atingida com uma modalidade parecida uma igreja protestante".
Os escoteiros impediram que o ataque suicida tivesse conseqüências ainda mais graves. "Ontem de manhã, os escoteiros estavam na porta da paróquia quando chegou um carro-bomba com o terrorista suicida a bordo. Eles o pararam e começaram a fazer-lhe algumas perguntas. Em seguida, houve a explosão. Eram 10h25 e a Missa ainda estava em andamento", disse à Agência Fides Dom Ignatius Ayau Kaigama, Arcebispo de Jos.
Por sua parte, o Arcebispo da Abuja, capital da Nigéria, Dom John Olorunfemi Onaiyekan, manifestou que "sabíamos que mais cedo ou mais tarde a instabilidade dos países ao norte da Nigéria nos alcançaria, mas não de modo assim tão trágico".
Dom Onaiyekan agradeceu que o governo desse país esteja atuando para combater esta onda de atentados. "O governo está se empenhando: há investigações e foram efetuadas inúmeras detenções de pessoas envolvidas nas atividades de Boko Haram. Aos poucos, está-se traçando o quadro da situação. Esperamos que num arco de tempo não muito longo se consiga chegar ao vértice desta seita"", afirmou.
Poucas horas depois do atentado, em um incidente aparentemente relacionado, três jovens cristãos foram assassinados por desconhecidos quando se dirigiam às suas moradias, em um povoado nigeriano.
Continua difícil a situação dos cristãos na China. Por causa disso, dois padres italianos lançaram uma campanha original: uma corrente de oração que envolve frades e religiosas de clausura e 530 conventos disseram logo que sim...
Não há liberdade. Para muitos cristãos, a simples ideia de que possam ser denunciados por quererem rezar, ler a Bíblia ou encontrar-se com outros cristãos, é um verdadeiro pesadelo. Para muitos deles, o simples facto de usarem um crucifixo ao pescoço pode ser um elemento de acusação.
China, prioridade para a Fundação AIS
Portugal está intimamente ligado à China através de Macau. As histórias que hoje preocupam os Padres Angelo Lazzarotto e Piero Gheddo são sobejamente conhecidas de muitos cristãos que viveram e vivem nesse território. Para a Fundação AIS, a China é um dos países prioritários quando se fala no apoio aos cristãos discriminados pela sua fé. Por isso, não podemos ficar indiferentes a esta campanha de oração. Neste momento, alguém na China está seguramente a sofrer represálias por ser cristão. Pode até estar preso ou a ser torturado. Seguramente que alguém está a sofrer por causa da sua fé. E não se trata apenas de uma pessoa. Podem ser centenas ou até milhares. Eles contam connosco.
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