Nossa Senhora é Medianeira de todas as graças
58 – Por que nós católicos pedimos as graças a Deus por meio de Maria?
Porque, por disposição divina, Ela é a Medianeira universal de todas as graças.
59 – Mas São Paulo não diz, na sua epístola a Timóteo: “Há um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem” (I Tim 2, 5) ?
Jesus Cristo é o único Mediador e essa mediação de Jesus Cristo beneficia a própria Virgem Mãe. A mediação de Maria é para a aplicação da graça, mediação necessária, mas secundária, subordinada, dependente da de Jesus Cristo.
60 – Quer dizer então que Maria é Medianeira necessária de todas as graças?
Sim, Ela é medianeira necessária, por vontade de Deus, para a aplicação da graça. Com efeito, as graças merecidas por Jesus Cristo, para santificarem, deveras os homens precisam checar às almas, informá-las, delas expulsando o pecado e tornando-as agradáveis a Deus, capazes de fazer atos sobrenaturais, meritórios da vida eterna. E esta aplicação da graça às almas, merecida por Jesus Cristo, não se faz sem a intervenção de Maria. “Tendo prestado seu ministério na Redenção dos homens, ensina Leão XIII, Ela exerce paralelamente o mesmo ministério na distribuição da Graça que daquela Redenção perpetuamente decorre, investida para esse fim de um poder quase imenso” (Enc. Adjutricem populi).
61 – A Mediação de Maria é um dogma de fé?
Não, a Mediação de Maria ainda não foi definida pela Igreja como dogma de fé. Mas e uma verdade sempre crida e ensinada na Igreja. Embora os Papas já se tenham pronunciado várias vezes, ensinando ser Nossa Senhora Medianeira de todas as graças, falta ainda a definição final e solene do Magistério.
62 – Em que se baseia a Igreja para ensinar que Maria é Medianeira?
No fato de Ela ser Mãe de Deus, Mãe do Redentor e, por isso, nossa Mãe, nossa Co-redentora e Dispensadora de todas as graças.
63 – Que quer dizer: Maria é nossa Co-redentora?
Quer dizer que Maria cooperou real e imediatamente com Jesus, Redentor divino, na Redenção dos homens. Não com uma cooperação colateral, mas dependente, subordinada a Jesus Cristo. Como causa secundária, subordinada, mas real, eficaz e verdadeira. O Filho de Deus teria podido remir-nos sozinho. Mas, de fato, Ele quis a cooperação de sua Mãe.
64 – Em que se baseia a Igreja para ensinar essa verdade ?
1) Na Sagrada Escritura: Já no Antigo Testamento, quando Deus promete o Redentor, associa-O à figura de sua Mãe, a co-redentora (Gcn. 3, 15). A mesma verdade encontramos nas figuras de Maria, aquelas mulheres do Antigo Testamento que conseguiram a libertação de seu povo, como já vimos.
No Novo Testamento, vemos Maria cooperar de maneira próxima e eficaz na Redenção: quando consentiu em ser a Mãe do Redentor (Lc. I, 38); e quando quis estar de pé junto à Cruz sofrendo, em seu coração materno, o que o Redentor sofria em seu Corpo ( Jo. 19, 25-27).
2) Mas é sobretudo na Tradição constante da Igreja que vemos a pregação desta verdade: na Liturgia, nos Concílios, nos documentos pontifícios e nas sentenças dos santos Padres e Doutores. Não custa insistir, a Tradição constante da igreja é infalível.
65 – Onde estão as provas de que Deus escolheu Maria para dispensadora de todas as graças?
1) Na Sagrada Escritura:
a) naquela celebre passagem do Gênesis já citada, em que Maria é apresentada como unida por estreitíssimo vínculo a Cristo na obra da Redenção. Ora a Redenção tem também seu aspecto subjetivo de aplicação das graças às almas. Portanto, Maria colabora também na aplicação da graça.
b) Em passagens do santo Evangelho, sobretudo se tomadas em conjunto, em que as graças são dispensadas pela Virgem Santíssima: na Visitação (Lc. 1, 41 – 45); no milagre das bodas de Cana (Jo. 2, 1 – II); na descida do Espírito Santo sobre os apóstolos (At. 1, 12 – 14). E na promulgação solene da maternidade universal de Maria feita por “Nosso Senhor na Cruz (Jo. 19, 26),
2) A voz da Tradição também e unânime neste ponto, são inúmeros os pronunciamentos dos Santos Padres, dos Doutores e dos Papas.
3) Reforçam ainda essa verdade as incontáveis graças obtidas em todos os tempos da Igreja por intermédio de Maria, os milagres, sobretudo nos seus santuários.
Fonte: Catecismo de Nossa Senhora (Publicções Ontem, Hoje e Sempre – Campos RJ) – 1997
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NOSSA MAEZINHA DO CEU E SO BONDADE ,,,OBRIGADA SNA, MINHA MAE DO CEU,,,
Obrigada,Ave Maria cheia de graça...
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