Ave Luz

Alegra-te cheia de graça!

Tenho passado por um processo espiritual muito delicado pois estou sentindo o Amor e o chamado irresistível de Deus Pai-Filho-Espírito Santo para me colocar em oração. Não quero mais resistir a este chamado com meus pensamentos e conceitos limitados. Devo apenas mergulhar no Amor de Deus e ali ficar, quietinha.



As vezes, quando estou orando na capelinha tenho a sensação de estar em um útero. Logo imagino que estou no útero de Nossa Mãe Maria, sendo nutrida por Ela. Creio que rezar o terço ou o rosário é bem isso...nutrição espiritual. O terço seria o cordão umbilical por onde passa o alimento para nossas Almas.

Meu coração está em paz e parece que ele está reinando por aqui, neste corpo e nesta consciência. Dou graças a Deus por isso!
Conseguir calar a mente tagarela, julgadora, racional e limitada e colocá-la abaixo do coração é uma grande conquista!


Ao perguntar a Jesus sobre o propósito da minha vida terrena e o que desejava de mim...(quantas vezes perguntei isso de modos diferentes...!) ouvi no coração claramente a resposta de que o propósito de toda vida humana é: AMAR A DEUS. Estamos aqui para AMAR A DEUS! Cada pessoa tem seu modo de manifestar este AMOR, fazendo grandes coisas aos olhos do mundo ou fazendo grandes coisas aos olhos de Deus e pequenas coisas aos olhos do mundo. Simples demais, não é mesmo?


E como Amar sem conhecer? Como Amar a quem não conhecemos?


"Ninguém conhece o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar" (Mt 11,27)


Este é o Caminho  que conheci Deus: Jesus Cristo.


Em meio a tantos mestres e extraterrestres, foi apenas UM que me mostrou a face amorosa de Deus: Jesus. E de uma forma muito misteriosa, indizível em palavras e visível pelos olhos do coração. E quem me conduziu para Jesus...foi Maria!


Bom...bom domingo!
Que Deus continue derramando sua Misericórdia para nós e para o inteiro. 




 "Buscai o Senhor, já que ele se deixa encontrar; invocai-o, já que está perto."(Is 55,6)


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Comentário de Regina Maria em 5 fevereiro 2012 às 10:46

lindo, Maria Amélia!

Comentário de Maria Amélia Condeço Ameixoeira em 5 fevereiro 2012 às 10:21

(Continuação)

Antes, e sobretudo, a possibilidade de experimentar um gozo e uma alegria que não dependem de “coisas” ou de “pessoas” mas daquilo, ou melhor, d’Aquele que é “o caminho, a verdade e a vida” da nossa própria vida”.
Ai de mim se não exigir e buscar a minha santidade. Ai de mim se me bastar com o caminho já percorrido. Ai de mim se me esconder em atitudes pietistas e espiritualizantes. Ai de mim se me contentar com ritualismos e vénias reverenciais...
Será sempre sinal que ainda não encontrei a beleza da missão, que ainda não aderi à radicalidade do Evangelho, que ainda não sei nem sinto quem é Jesus Cristo!



Pe. António (Paróquia de Nossa Senhora dos Remédios, Carcavelos, Portugal)

 

 

Comentário de Maria Amélia Condeço Ameixoeira em 5 fevereiro 2012 às 10:19
V Domingo do Tempo Comum - Ano B - 5 de Fevereiro de 2012 PDF Versão para impressão Enviar por E-mail


“Ai de mim se não evangelizar"

Jerusalém

 

Para S. Paulo a tarefa da evangelização, do anúncio da Pessoa e da Palavra do Senhor Jesus é algo de absolutamente único, derradeiro, fundamental. A sua expressão “Ai de mim se não evangelizar” denota bem a sua intrínseca necessidade interior, a sua convicção existencial, de “falar”, de viver” do e no Evangelho do Reino que ganha a sua plenitude em Jesus de Nazaré.
Esta consciência e tarefa apostólicas são realidade a reencontrar no interior de nós mesmos, no coração da fé que dizemos ter, na adesão a Cristo que afirmamos viver! Na verdade, em todos os tempos e lugares e, portanto, também no nosso, urge valorizar e revalorizar a “nova evangelização”, isto é, alcançar e experienciar essa novo ardor na forma de apresentar e anunciar Jesus Cristo. “Ai de mim se não evangelizar” é “palavra de ordem” para a Igreja que peregrina neste tempo e nesta “geografia” concretas...

E como “traduzir” esta expressão, estas palavras, no nosso quotidiano?
Creio bem que todos o sabemos. Não é mais do que incarnar em nós a beleza do Mandamento Novo, não é mais do que percebermos, acreditarmos e vivermos um “Ai de mim se não amar”, “Ai de mim se não for honesto”, “Ai de mim se não me tornar servo dos meus irmãos”, “Ai de mim se não viver em verdade”, “Ai de mim se não for espelho da caridade”, “Ai de mim se não souber e quiser aceitar as diferenças de cada outro”, “Ai de mim se não souber dar a mão e o coração a cada pobre”...
E viver desta forma é, verdadeiramente, procurar e encontrar a fidelidade da fé, a comunhão com o Evangelho, a adesão à Pessoa e ao mistério de Jesus Cristo. Jamais um “título de glória”, uma “honraria humana” ou um “privilégio espiritual”! Antes,

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