Certamente ela não fez o Catecumenato - a preparação anterior necessária para o Batismo de uma pessoa adulta e infelizmente os responsáveis (leigos) não souberam orientá-la para isso.
Segundo o plano de amor do Senhor, o batismo é necessário para a salvação.
O que é o batismo?
É o sacramento pelo qual nascemos para a vida e nos tornamos filhos de Deus.
Por que o batismo é o primeiro dos sacramentos?
É o primeiro dos sacramentos porque é a porta que dá acesso aos demais sacramentos, e sem ele não se pode receber nenhum outro.
Que efeitos produz o batismo?
Os efeitos que o batismo produz são: perdoa o pecado original, e qualquer outro pecado, com as penas devidas por eles. Nos dá as três divinas pessoas junto com a graça santificante. Infunde a graça santificante, as virtudes sobrenaturais e os dons do Espírito a graça santificante, as virtudes sobrenaturais e os dons do Espírito Santo. Imprime na alma o caráter sacramental que nos faz cristãos para sempre e somos incorporados à Igreja.
O Batismo é necessário para a salvação?
Segundo o plano do Senhor o batismo é necessário para a salvação, assim como a própria Igreja, à qual o batismo introduz.
Quem pode batizar?
Ordinariamente podem batizar o bispo, o sacerdote e o Diácono, mas em caso de necessidade qualquer pessoa que tenha intenção de fazer o que a Igreja faz.
Como se batiza?
O batizado se realiza derramando água sobre a cabeça e dizendo: "Eu te Batizo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo".
O que é o Catecumenato?
É a preparação que devem receber aqueles que serão batizados tendo alcanço o uso da razão.
RITO DO BATISMO PARA ADULTOS
1. Início do catecumenato (1°. passo) A primeira cerimônia é a admissão dos candidatos como "catecúmenos. Realiza-se fora, à porta da igreja. Já é em si, um sinal. Também a estola roxa do celebrante significa algo: estar a caminho (O roxo é a cor do Advento e da Quaresma). Do mesmo modo, serão significativas as cerimônias que se seguem, com todos os seus pormenores. Tudo é imagem, figura, símbolo. Lugar, cor, gesto, material... tornam-se expressivos, eloqüentes. Não é preciso ter-se estudado par entender tudo isso.
A recepção começa por uma pergunta: "Como te chamas?" A segunda pergunta reza: "Que queres?". A resposta é tremenda nos lábios de um homem mortal: "O que é necessário para eu possuir a vida eterna!". Em primeiro lugar, pois, a fé. O candidato vem porque já tem fé e, no entanto, pede a fé! Tem isso semelhança com a oração do Evangelho: "Creio, Senhor, mas aumentai minha fé" (Mt 9, 24). Significa que a fé é, em última instância, algo que se recebe, um dom, não fruto da atividade própria. Depois de uma palavra que alude também às obras, segue-se uma interrogação sobre as disposições. O celebrante faz, então, o gesto pascal de Jesus: Sopra sobre o batizado e ordena ao espírito maligno ceder seu lugar ao Espírito Santo.
Semelhante exorcismo voltará várias vezes na cerimônia. Manda que vá embora o mal que ameaça o homem. Em lugar do nome impessoal "mal" usa-se sempre o nome pessoal "demônio". Com isso, indica-se também qualquer mal, quer por influência dos pecados dos outros, quer pelas próprias inclinações más, ou pelos erros anteriores praticados contra Deus. Toda a solenidade é bastante vigorosa: A luz encontra-se em face das trevas. Com toda razão. Pois, esse sinal sacramental é uma breve, porém, intensa vivência, de um pedaço de história de vida. A luta da vida, a contínua conversão do batizado, é recapitulada com brevidade e profundidade bíblicas, sem meias-tintas: Os momentos de tentação, encruzilhada, trevas, desesperança que já houve no passado e que haverá no futuro - e em oposição a tudo isso, cada vez: A paz de Deus, bondade, alegria. Em suma: expulsão do espírito maligno - recepção do Espírito bom.
O rito continua. O celebrante faz o sinal da cruz na fronte, nos ouvidos, nos olhos, no nariz, na boca, no peito, nas espáduas do batizando. Todo o corpo é compenetrado da luz da santa cruz. O gesto é acompanhado de votos e orações. Neste primeiro contato, a Igreja não pode dar ainda a Eucaristia, mas, oferece um pouco de sal. Significa o combate à corrupção e também que as coisas de Deus possuirão sabor agradável: Sal sapientiae. Há, enfim, também algo no sentido de provocar sede, desejo de água. Aqui se despede, então, o batizando: Começa o catecumenato, que pode durar, às vezes, vários anos.
2. Proclamação da fé - novo exorcismo (2° passo) - A segunda cerimônia começa, novamente, por uma representação simbólica da luta entre Deus e o Demônio, no homem. O batizando reza o Pai-Nosso e é marcado com o sinal da cruz pelo padrinho ou pela madrinha e pelo celebrante. Conjura-se o mal para que se afaste. Em seguida, é o batizando introduzido na igreja, onde passa alguns momentos em ação de graças.
A seguir, proclama alto a sua fé, recitando o Símbolo dos Apóstolos, seguido do Pai-Nosso. (Já chama a Deus de "Pai"!). O que se passou num processo interno e em lições fechadas, proclama-se, agora, diante da comunidade e de Deus. Um limiar que pode inspirar medo! Mas isto faz parte do sacramento. Nele Cristo fala ao homem, mas o homem deve responder audivelmente, no meio da comunidade eclesial: O sacramento é diálogo.
Depois da resposta do batizando, é novamente a vez de Cristo, através da boca e da mão da Igreja, representadas pelo sacerdote celebrante. Após novo exorcismo. Repete-se o lindo gesto de Jesus, que tocava com saliva os ouvidos do surdo. Não eram os milagres de Jesus, realmente, sinais de cura profunda que Ele realiza aqui? O gesto é acompanhado da palavra: "Effeta", isto é: "Abre-te". Tocam-se, também, as narinas: Para se poder receber o suave odor de Cristo.
No final da solenidade, o batizando eleito é ungido entre as espáduas. faz-se isto com óleo dos catecúmenos, que simboliza a flexibilidade e vigor para o combate. Também isto é resposta de Cristo, pelo sinal sensível de sua Igreja: força para perseverar.
3. Finalmente o Batismo - Entretanto, ainda não se efetuou o principal: o batismo. Pode ser recebido em qualquer hora, de qualquer dia ou noite ou noite do ano. Uma noite, porém, é especialmente escolhida para esta cerimônia: A noite em que Jesus ressuscitou para a vida eterna. Por isto é que nessa noite se canta, jubilosamente, sobre a água batismal, em que esta é consagrada para a sua destinação. Sim, é com água que se batiza! O Exultet, essa oração cantada bem alto na noite pascal, folheia toda a Bíblia, para tomar consciência do sentido tremendo desse elemento: Desde as águas primordiais, sobre as quais pairava o Espírito criador e vivificador de Deus, passando pelas correntes do dilúvio e do Mar Vermelho, até a água que jorrou do lado de Jesus no alto da cruz.
Esse mesmo elemento, o mais maternal de todos os elementos foram por Deus predestinado para ser igualmente o sinal eficaz de nosso conhecimento celeste. "Queira, suplicamos o Espírito Santo, pela efusão secreta de suas virtudes, fecundar esta água, destinada a regenerar os homens, a fim de que, do seio puríssimo desta fonte divina, saia nova geração celeste, concebida por santificação, renascida numa criatura nova" (canto de consagração da água batismal na noite pascal).
Imediatamente antes do batismo, o celebrante pergunta, mais uma vez, pela fé do batizando. Segue-se, então, a interrogação formal, se ele veio por própria e livre vontade: "Quereis ser batizado?" Só depois desta pergunta positiva do catecúmeno, é derramada sobre ele a água batismal, enquanto ressoam as palavras do celebrante: "Eu te batizo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo" (Mt 28, 19). A água diz "nascimento"; a palavra indica "qual o nascimento": Que o Espírito Santo vem habitar em nós, dando-nos vida, e transformando-nos em filhos e filhas do Pai. Logo depois do batismo, faz-se a unção com crisma, cujo odor simboliza o Espírito Santo.
Pelo Espírito santificador em nós, entramos e permanecemos em Cristo, como também Cristo entra e permanece em nós. Pelo mesmo Espírito, ficamos cheios da graça santificadora.
CONCLUSÃO
Nós, batizados em Cristo, declaramo-nos solidários com o seu caminho: Serviçalidade, pequenez, humildade, obediência até a morte. Aceitamos o nosso batismo de vida, enfim, a morte. A nossa morte é o nosso batismo, no sentido mais próprio. Dizemos "sim" a ela, como Jesus, com Jesus e por Jesus. Pois, se o Senhor nos salvou, não significa, afinal de contas, que Ele nos tornou isentos de sofrimentos. Significa que podemos colaborar com Ele para nos salvar a nós e aos outros, e fazê-lo da mesma maneira que Ele. Esta maneira, Jesus explicou-a com as palavras: "Podeis vós beber o cálice que eu vou beber e ser batizados no batismo em que eu vou ser batizado?" (Mc 10, 38).
Talvez haja quem ache sombria essa idéia no dia alegre do Batismo: Ser consagrado à morte! Mas pode haver maior consolação? A nossa vida que vai morrendo, poderá, com Jesus, ser fecunda, em vez de absurda. Deus tornou as dores da humanidade dores de parto de vida nova. Se a água em que entramos é sinal de morte, quando dela surgimos, torna-se sinal de ressurreição e nascimento. Por isso, a noite pascal, sumamente alegre, é a noite do batismo.
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POIS...
FOI UMA FALTA DE AMOR PELO PRÓXIMO POIS O BATISMO É DIREITO DE TODOS NÃO EXISTE IDADE PARA SER BATIZADO ESSE FREI DIANTE DE DEUS ELE VAI SER COBRADO DO ATO IMORAL DELE.
POR ISSO AS IGREJAS PROTESTANTE ESTÃO CADA VEZ MAIS CHEIA.
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