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Décimo sétimo dia
A vida oculta da Sagrada Família em Nazaré
1. Considera a felicidade da Santa Família na casa de Nazaré. Que faz a verdadeira felicidade não são os bens, as honras e os divertimentos deste mundo, mas a virtude, a santidade e a graça de Deus. A santa Família tinha só Deus por seu único bem. Era pobre, mas amava a pobreza e vivia contente com a sua sorte. São José trabalhava para ganhar o pão cotidiano, Maria Santíssima fazia os serviços da casa, e Jesus ajudava a seus pais. Reinava naquela casa a maior harmonia e uma paz inalterada. Todos eram felizes no cumprimento de seus deveres. A pobre casa de Nazaré era um verdadeiro paraíso.
2. A sagrada Família vive na obscuridade. Poucos tiveram a felicidade de conhecer a Santa Família e estes poucos não adivinhavam que estas três pessoas, que viviam tão afastadas do mundo, eram tão grandes diante de Deus, que Deus mesmo habitava com Maria e José debaixo daquele telhado. Jesus era Deus, podia obrar milagres e prodígios, tinha o destino dos povos nas suas mãos, entretanto passava uma vida laboriosa e humilde. Obedecia a Maria e José como o mais obediente e submisso filho. Oh, quais não terão sido os sentimentos de Nossa Senhora, vendo Jesus, o soberano Senhor do céu e da terra, sujeito às suas ordens e obediente a qualquer aceno. São José pouco conversava com os homens, trabalhava e rezava e só de noite descansava das suas lidas diárias. Admiremos esta Família, a mais digna de honras e louvores, que prefere entretanto uma vida tão oculta.
3. Considera a mútua caridade que reinava na sagrada Família. Quando o menino Jesus contava doze anos de idade, os seus santos pais o levaram consigo a Jerusalém, onde costumavam passar a festa da páscoa. Passados os dias da festa, os santos pais regressaram a Nazaré e, acostumados a ver o menino Jesus sempre perto de si, absortos na oração, não perceberam que tinha ficado no templo. Quando no fim da primeira jornada, Jesus não aparecia, ficaram muito aflitos e o procuravam entre os seus parentes e conhecidos, mas não o encontraram. Considera o comportamento dos santos esposos nesta emergência. Não se acusam mutuamente, não se queixam um do outro, não se zangam; tratam, pelo contrário, de se consolar um ao outro na grande aflição e juntos procuram o menino, até que afinal o encontram no terceiro dia da ansiosa procura, no templo. Evitemos também tudo que possa ofender a caridade.
Rezemos 3 Ave-Marias para obter a virtude da caridade e do amor ao próximo.
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