Pode parecer inacreditável, mas é verdade. No nicho acima do altar da capela do santuário de Nossa Senhora de Lourdes, em Alta Gracia (Argentina), não há nenhuma estátua de Nossa Senhora, contudo, de fato, pode-se ver sua imagem, ainda que o local esteja comprovadamente vazio.
Não se trata de uma imagem plana, mas em relevo, tridimensional: pode-se perceber até as dobras do vestido. Ela se parece com um holograma. E não é uma ilusão psicológica, fruto da devoção exaltada de alguns peregrinos. Todos aqueles que se dirigem ao santuário – sejam crentes ou não crentes – a vêem, e a imagem fica registrada até nas fotos que são tiradas.
A imagem é vista perfeitamente desde a porta de entrada e vai sumindo conforme se aproxima do altar.
De quando data esse fenômeno?
A capela foi construída e abençoada em 1927, e durante muitos anos, no centro do retábulo, havia uma estátua de Nossa Senhora de Lourdes. Em agosto de 2011, a estátua foi retirada do nicho para ser restaurada. Alguns dias mais tarde, um dos padres encarregados do santuário se preparava para fechar a capela, e da porta principal ele viu uma silhueta, que parecia de gesso, no lugar que era ocupado anteriormente pela estátua. Aproximando-se do altar repetidamente, ele notou que, à medida que ele se aproximavam, a imagem sumia. Ora, a estátua não estava lá, mas aonde ela fora colocada.
Diante do fenômeno manifesto, visível para todas as pessoas que visitam o lugar, os irmãos carmelitas descalços do santuário de Nossa Senhora de Lourdes publicaram um comunicado no qual eles afirmavam: “A manifestação da imagem da Santíssima Virgem não tem, até esse momento, uma explicação racional. Ela deve ser interpretada pelo povo de Deus como um sinal para aumentar e aprofundar a fé cristã e suscitar no coração dos homens a conversão ao amor de Deus e sua participação na vida da Igreja“.
Uma capela em 1924
A capela se encontra em um grande terreno situado em um parque de vários hectares no qual, em 1916, tinha sido inaugurado uma réplica da gruta de Massabielle, em Lourdes, onde a Virgem apareceu em 1858 a santa Bernadette Soubirous. O projeto e a realização são devidas a duas mulheres de Buenos Aires, Guillermina Achával Rodrígues de Goyena e Delfina Bunge de Gálvez, escritora, esposa do escritor Manuel Gálvez.
Desde a construção da gruta, o lugar se tornou um centro de afluência de peregrinos em que foram crescendo as manifestações de amor para com a Mãe de Deus. Em 1922, um comitê foi constituído para construir ao lado da gruta uma capela, cuja primeira pedra foi colocada em 1924, e que foi abençoada pelo arcebispo de Córdoba da época, Dom José Anselmo Luque, em 1927.
Fonte: Dominis Est e www.rainhamaria.com.br
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