UM POUCO SOBRE A HISTÓRIA DOS PIRENEUS DE GOIÁS, HOJE PARQUE ESTADUAL
Foi em 1927 que se iniciou uma Romaria em honra a Santíssima Trindade
Foi construída uma Capelinha lá no alto do morro e todos os anos passou a ter a Romaria com Missa, no mês de julho.
Foto da segunda Missa celebrada nos Pireneus
Bispo Dom Emanuel Gomes de Oliveira e frei Tobe no alto de um dos três picos dos Pireneus - década de 1930
Quando parque foi criado
O Parque Estadual dos Pireneus foi criado pela Lei nº 10.321 de 20 de novembro de 1987, com redação modificada pela lei nº 13.121, de 16-07-1997, e delimitado pelo decreto 4.830, de 15-10-1997, numa área de 2.833 hectares. Localizada nos Municípios de Pirenópolis, Cocalzinho de Goiás, Corumbá de Goiás. O decreto estadual Nº 5.174, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2000 dispõe sobre a criação da Área de Proteção Ambiental dos Pireneus, com 22.800 ha, envolvendo todo o Parque Estadual.
PORQUE O NOME PIRENEUS
Segundo o historiador Paulo Bertran, a denominação Pirineus remonta ao início da história da ocupação de Goiás, numa associação com os Montes Pirineus na fronteira entre a França e a Espanha. “A grafia do nome Pirineus, vem diretamente da grafia francesa Pirenées (Pirenê), conforme gostavam de escrever nossos eruditos no século XIX, tanto que Pireneus e Pirenópolis escrevem-se com aquele esdrúxulo “e” no meio, que quase todo mundo pronuncia “i”.” (Bertran, 2005).
Além de enfeitar a paisagem regional, a porção central da Serra dos Pireneus é em si um local muito interessante tanto do ponto de vista do patrimônio natural, como do cultural. Anualmente, ocorre uma romaria denominada Festa do Morro ou Festa do Pico dos Pireneus.
SOBRE A ROMARIA EM LOUVOR A SANTÍSSIMA TRINDADE
“Esta festa surgiu em função da Romaria em Louvor à Santíssima Trindade, que acontece desde primordios do século XX (+- 1927), quando devotos carregam uma imagem da Santíssima Trindade em um andor da cidade de Pirenópolis até o Pico dos Pireneus, cerca de 20km, sempre no dia da lua cheia do mês de julho. Neste momento, muitos acampavam aos pés do pico para esperarem a procissão e contemplar a beleza da lua na serra, com a família e tudo mais. Hoje, a festa ainda conta com a parte religiosa (a romaria e missa) e com o acampamento. Este último, um pouco descaracterizado das origens, se tornou um acampamento de jovens, às vezes até mesmo sem nenhuma relação com a parte religiosa. Estes jovens vão à festa para acampar e buscam diversão em contato com a natureza. É, por enquanto, o único momento em que é permitido acampamentos dentro do Parque [...] e dura cerca de uma semana. É gratuito e aberto a todos, porém o controle e monitoramento das atividades é precário” (Cruz, 2009).
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